Personalidade

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Emília Filomena do Carmo

Foi em Dores do Indaía, localizada na região do Alto São Francisco, em Minas Gerais, que Emília Filomena do Carmo nasceu e viveu até os 17 anos. Ainda adolescente foi para Belo Horizonte, e não demorou muito para ser contratada, aos 21 anos, para trabalhar no Ministério da Fazenda, no então cargo de contadora de cartão. Ela conta que, com a criação da Receita Federal, em 1968, foi nomeada para o gabinete do Delegado, onde permaneceu por 18 anos, como secretária. De lá só saiu para a aposentadoria. "Em 1990, na era Collor, eu e muitos colegas optamos pela aposentadoria. Na verdade fomos praticamente expulsos. Aquele foi um tempo muito difícil para os servidores públicos", relembra.

Emília é viúva e tem dois filhos. O marido também era Técnico da Receita Federal. Ela não gosta de falar dos momentos tristes e difíceis que já enfrentou e da superação de um grave problema de saúde.

Atualmente, Emília busca qualidade de vida. No Grupo Conviver, da Assefaz-BH, ela tem aproveitado bons momentos de divertimento e descontração. "Sou uma das fundadoras da Assefaz. Aqui, em Belo Horizonte, temos uma atividade social muito atuante, com o Grupo Conviver. Somos um grupo de amigos e companheiros. Sempre estamos programando atividades e, na medida do possível, viagens maravilhosas. Agora, em setembro, temos outra viagem marcada, para um resort de águas quentes", conta com animação.

Além de participar das atividades do Grupo Conviver, Emília faz parte também de um outro grupo de amigos, todos aposentados da Receita Federal, que uma vez por mês marcam um almoço juntos. "Nosso grupo tinha 16 pessoas. Agora são 14, dois já faleceram. Cada vez um colega agenda o almoço mensal num restaurante e a despesa é dividida", relata. Ela confessa que sente muitas saudades da união dos colegas de trabalho e dos tempos no Ministério da Fazenda.