Personalidade

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Amauri de Freitas

O Analista-Tributário aposentado Amauri de Freitas, personalidade desta edição, é um homem otimista e acredita que a paridade da GIFA para os aposentados e pensionistas ainda virá. Amauri disse que esperava mais quanto ao projeto da Super-Receita, mas também reconhece que a luta do servidor público nunca foi fácil. "Esperava mais, fomos preteridos com relação à paridade, mas não fiquei frustrado porque sei que o servidor público sempre tem que batalhar, não pode parar de lutar."

Amauri afirma que ficou muito satisfeito com a mudança do nome do cargo para Analista-Tributário e pede aos colegas aposentados para não desanimarem. "A mudança do nome é uma maneira de conseguirmos intentos futuros. De agora em diante, teremos mais embasamento para a briga. Por isso, tenham pensamento positivo que vamos conseguir. Não tenham pressa. Num passado próximo conseguimos muitas melhorias. Também se pararmos para analisar existem funcionários públicos que estão muito aquém da gente."

Amauri de Freitas é carioca, mas passou grande parte de sua vida em Minas Gerais. Foi delegado sindical de Juiz de Fora e se considera "o inativo mais ativo da região". Além de participar sempre dos eventos do Sindireceita e coordenar muitas atividades da DS local, também presta serviços na área tributária.

Na Receita Federal acumulou 32 anos. Sua admissão foi em 25 de janeiro de 1980, por meio de concurso público do antigo Dasp (Departamento de Administração do Serviço Público). Seu primeiro trabalho foi na Agência de Santos Dumont, onde trabalhou durante oito anos e atualmente mora. Em 1988 foi transferido para Juiz de Fora e ocupava o cargo de substituto de agente da Receita Federal. Também trabalhou no serviço de apreensão de mercadorias, na arrecadação e no CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte). Com a abertura do Porto Seco em Juiz de Fora, foi transferido para a EADI – Estação Aduaneira do Interior – lugar que permaneceu até março de 1998, quando se aposentou. "Gostava muito de trabalhar com atendimento ao contribuinte. Eu gosto de interagir com as pessoas, é muito bom. Se pudesse trabalhar com outro serviço, acho que teria escolhido a psicologia, não descartando a área de direito tributário", comentou.

Aos 56 anos, casado, pai de três filhos, Amauri demonstra que sabe curtir a vida. Toda sexta-feira, vai com a esposa na seresta, com música ao vivo, para encontrar com amigos, dançar e se divertir.