Memória tem curto e longo prazo

Memória tem curto e longo prazo

Com uma proporção que cresce rapidamente a população de idosos, segundo o IBGE, atinge quase 15 milhões de pessoas com 60 ou mais de idade. A dificuldade de memória e o raciocínio lento são associados ao envelhecimento. Assim, os novos conhecimentos adquiridos ficam na memória dos idosos um curto prazo de tempo, enquanto que os conhecimentos que exigem sabedoria e que foram adquiridos há muito tempo estão armazenados na memória de longo prazo. A memória é a base do saber, por isso, deve ser trabalhada e estimulada para garantir sua conservação na velhice. A memória humana é organizada em diferentes processos responsáveis pela realização de suas operações. Na classificação de duração, a chamada Memória de Curto Prazo tem a função de armazenar informação por tempo limitado, ou seja, o tempo necessário para que essa nova informação seja utilizada. Já a Memória de Longo Prazo, utiliza-se de formação de arquivo e consolidação. Nesse tipo de memória estão guardadas as lembranças da infância e os conhecimentos adquiridos na escola. Os limites de sua capacidade são desconhecidos. Assim, toda informação nova, passa primeiro pela memória de curto prazo que determina se é útil e deve ser gravada na de longo prazo.

A evolução da memória vem com a idade, sendo que a do idoso é caracterizada por ter uma forte tendência para o esquecimento. No entanto, independente de se ter acima de 60 anos ou menos, o esquecimento é uma falha na memória devido a desatenção pessoal. Há pessoas que são capazes de recordar acontecimentos distantes, mas tem dificuldade ou não conseguem lembrar o que aconteceu ontem. Esse tipo de perda de memória é normal em qualquer idade. Isso ocorre porque o nosso cérebro descarta as informações que não são importantes ou que não teve um grande acontecimento. A capacidade de relembrar o passado em detalhes faz com que a memória do idoso não seja útil somente para ele. Os mais velhos são tidos na sociedade como arquivos vivos da história.

Existem muitas coisas que podemos fazer para melhorar a memória:

» Estimular a memória. Aprenda coisas novas: novas habilidades e novos conhecimentos, tais como pintura, música, dança, computação ou um novo idioma.

» Ficar atento. Concentre-se no que você considera mais importante, procurando afastar, naquele momento, todos os demais pensamentos.

» Aprender a relaxar. Estresse, ansiedade e agitação dificultam muito a capacidade de manter a atenção e prejudicam a memória.

» Praticar exercícios mnemônicos. Procure associar fatos a imagens e tente guardá-los na memória. Exemplo: feche os olhos e imagine uma pizza. Sinta o aroma, a massa crocante e o sabor do recheio. Se a sua boca se encheu de água enquanto você visualizou a pizza, você fez um bom trabalho. (Mnemônico é relativo à memória. São testes de memória.)

» Alimentar-se corretamente. A alimentação equilibrada é fundamental para a conservação da memória. Cereais, vegetais, frutas e massas possuem vitamina B12, ácido fólico e tiamina, que são importantes para a conservação da memória. A hidratação deve ser adequada, pois a falta de água tem um efeito prejudicial direto sobre a memória.

» Praticar exercícios físicos. A atividade física regular traz benefícios para a memória. Uma simples caminhada diária contribui para a sua conservação.

» Dormir bem. Uma noite de sono é fundamental para a memória. Quem sofre de insônia está sujeito a um processo de fadiga crônica, que prejudica a habilidade de concentrar-se e armazenar informações.

Fonte: http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/080324_psy_memoria_fraca.htm