Cartas

Histórias vividas e relatadas.
Nossa Viagem a Brasília.

Aguardada com ansiedade, pois durante muitos anos foi acalentada e embalada em meus sonhos essa oportunidade foi-me apresentada por ocasião do evento denominado Movimento em Defesa da Previdência Social e do Serviço Público.
Saimos de São Paulo às 19:00 horas, em ônibus leito, com todo conforto peculiar, possível para a ocasião, eu e mais 25 companbeiros de viagem, com toda coragem que foi possível a esta sexagenaria, partimos em direcão ao Planalto, rumo aos nossos anseios e aspirações tão sonhados nestes muitos anos de serviço público.
Preciso ressaltar a coragem demonstrada pelas companheiras, Dora e Dona Rosina, que foram o fator preponderante que estimulou e culminou em minha resolução de participar da viagem.
Foi uma agradável viagem, de 14 horas, entremeada de lanchinhos, piadas, risos e jogos de nossas adolescentes e dos participantes em geral. Esse percurso, longo no entender de muitas pessoas, não serviu para abater nosso ânimo, serviu sim, para presenciar um espetáculo magnífico de um Sindtten atuante, forte, preocupado com seus filiados e com o público em geral.
Parabéns aos seus dirigentes, os quais não cito nomes para não criar inimizades, todos vocês estiveram presentes, deixando seus afazeres, seus lares, para se doar à causa funcional que está e sempre esteve a perigo.
Convido você colega, a comparecer às nossas reuniões e ficar ciente de nossa situação, estamos num grande barco que poderá navegar em águas tranquilas. Depende de você!
Sua presença é fundamental para a nossa causa, depende de você a manutenção de nosso sindicato, forte. Atuante e sempre presente.

Anna Maria Franze
Sindtten São Paulo.

LUTAR É PRECISO ! 
SONHAR É IMPRECISO !

Certa vez, numa noite de inverno, eu e minha avó paterna papeávamos sobre amenidades. Eu, ainda muito jovem, cheia de sonhos, “certezas” e esperanças, defendia a igualdade entre todos, acusando a linha política da  “direita” de todos os males existentes no país. E, assim, defendia veementemente,a “ ideologia de esquerda ”, como a ideal, pois estar acima das influências do  “dinheiro e do poder”.
Minha Avó, com a sabedoria que alguns adquirem na caminhada da vida, muito serenamente me disse: Minha filha, a esquerda ainda não governou. Quando isso acontecer constatarás o que hoje te digo: “ O homem só se conhece quando se lhe dá dinheiro e poder”.
Ah! Minha avó! Que saudade do tempo em que conversávamos e que tristeza a constatação de que “ideologia” todos querem uma para viver, conforme suas conveniências, e, não segundo as suas convicções.

E        A G O R A,        J O S É ?

Maria do Carmo C.Azeredo
Diretora Parlamentar