Frases

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"Os antigos súditos converteram-se em devedores perpétuos do sistema econômico internacional. Poderosa e onipresente, uma engrenagem invisível comanda o novo sistema", dita pelo presidente Lula, em discurso de abertura da 59º Assembléia Geral da ONU.

Triste realidade I - Aponta o estudo do DIEESE. "Se forem aplicados aumentos reais da ordem de 5% ao ano, acima das taxas de inflação, em 23 anos, o valor atual do salário mínimo seria elevado para R$ 800,00".

Triste realidade II - "Do estoque total de R$ 250 bilhões de dívidas com a União, 2.700 processos se referem a débitos acima de R$ 10 mil e somam R$ 97 bilhões. Oitocentos processos são de grandes devedores, no total de R$ 77 bilhões. É sobre esse contingente que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vai concentrar esforços com vistas a recuperar créditos". - Ag. Brasil.

Triste realidade III - "O Brasil é um grande produtor de alimentos, então não temos problema de oferta, não falta comida no Brasil. O que falta é dinheiro para comprar comida. Então, grande parte dos problemas de desnutrição se refere à pobreza", de um dos criadores do programa Fome Zero, o economista Walter Belik, para Agência Brasil.

Tímida recuperação: "América Latina liderou a criação de emprego em 2004, diz OIT. Desemprego latino-americano ainda é maior que a média global A América Latina foi a região do mundo onde o desemprego apresentou o maior recuo em 2004, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A taxa de desemprego no subcontinente (incluindo o Caribe) fechou o ano em 8,6% da população ativa, contra 9,3% em 2003", da BBC Brasil, 15/02/05.

Por conta da MP 232, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Carlos de Oliveira decreta. "Se eles nos cobrarem mais, possivelmente teremos de repassar para os preços. E esta é uma conta que a indústria vai fazer também". - O Estado de S. Paulo – 19/01/05.

"Parte [do spread alto] é ligado a uma estrutura tributária antiga, talvez valesse a pena alterá-la", do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, que anunciou que o Brasil criará, ainda neste ano, um regime especial de tributação para empresas exportadoras prestadoras de serviço. Folha de São Paulo 15/02/05.

Responsável pela Unidade de Crimes contra a Propriedade Intelectual da Interpol, John Newton, "Interpol quer continuar mantendo diálogo com o governo para ampliar o combate ao crime de pirataria". – O Globo 21/01/05.

Engrossando o coro de insatisfeitos com a condução da política econômica brasileira, o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Carneiro, traça um cenário sombrio. "O Governo Lula ao apostar na construção da credibilidade perante os mercados financeiros, terminou prisioneiro da sua estratégia e imobilizado para conduzir a política macroeconômica". Do site Outro Brasil 29/01/05.

Do deputado Maurício Rands (PT/PE), em entrevista ao Informes do PT, sobre o resultado da eleição da Mesa da Câmara dos Deputados "É triste não apenas para o PT, mas para o Parlamento: a Câmara deveria ser dirigida para o País, para o aperfeiçoamento da democracia e não para servir a uma plataforma corporativa".

Do advogado e tributarista Osiris de Azevedo Lopes Filho, ex-secretário da Receita Federal, sobre a carga tributária brasileira. "É elevadíssima. É superior à do Japão e à dos Estados Unidos, onde se situa em 34%, enquanto a renda média da população brasileira é muito mais baixa, 10 vezes menor que a renda do americano". - O Estado de S. Paulo – 25/01/05.

Segurança alimentar ameaçada pela pirataria. "A maior preocupação é com a saúde e a segurança do consumidor. A pirataria muda seus produtos a toda hora em busca de lucros. E o mercado de produtos do dia-a-dia é enorme", diz Maria Assimakopoulou, porta-voz do comissário de Fiscalização e União Aduaneira da UE. O Globo - 10/02/05.

"A economia teve um desempenho espetacular em 2004, com o maior crescimento dos últimos dez anos. Mas metade do aumento da renda nacional foi apropriada pela máquina do governo", economista José Roberto Afonso, ex-superintendente de Assuntos Fiscais do BNDES e hoje consultor técnico da liderança do PSDB na Câmara - O Globo - 02/02/05.

Taxativo o ministro da Fazenda, Antônio Palocci defendeu fervorazamente a política econômica e manutenção do superávit primário em 4,25% do PIB. "Não me venham falar em mexer no primário. Não vai ter moleza. Se eu fraquejar nisso, acabou". - Correio Braziliense 24/12/04.