WikiLeaks: Apple criou grupo para combater pirataria na China

Terra - 30 de agosto

Um documento vazado pelo WikiLeaks e descoberto pela CNN na manhã desta terça-feira mostra os esforços da Apple para combater produtos falsificados na China, ação que, segundo o memorando, começou há três anos. O documento é originado da Embaixada dos Estados Unidos na China e datado de setembro de 2008. As informações são do site CNET.

O memorando mostra informações sobre os planos da Apple para lidar com falsificações vindas da China. Uma das ações fala sobre a contratação de ex-funcionários da Pfizer para reforçar a segurança dos produtos. Os funcionários teriam sido os responsáveis na empresa farmacêutica por reprimir a produção de Viagra falsificado na região. O documento afirma que a falsificação de produtos da Apple no país é um problema grave, pois faz uso de moldes de fabricação legítimos, utilizados nas fábricas que produzem iPods e iPhones autênticos na região.

Segundo a AFP, o documento afirma que "surpreendentemente", a Apple não possuía uma equipe global para combater a pirataria até março de 2008. "Fábricas na província de Guangdong estão exportando falsificações suficientes para, sozinhas, abastecer o mundo com produtos falsificados da Apple", diz o telegrama. Produtos falsificados incluem "o que parecem ser iPods reais com 80 gigabytes de armazenamento, mas que na verdade têm apenas um uma unidade muito barata de 1 GB".