Servidores da Receita Federal dão exemplo de atitudes saudáveis para uma vida melhor

Luiz Carlos de Queiroz e o Analista-Tributário Antonio Cezar Fraga Martins optaram por usar a bicicleta como meio de transporte ao local de trabalho

Para aqueles que buscam uma melhor qualidade de vida, é essencial tomar atitudes que propiciem esse beneficio. Atrelando praticidade ao bem estar, os servidores Luiz Carlos de Queiroz, Chefe do Centro de Atendimento ao Contribuinte de Boa Viagem - CAC Boa viagem, e o Analista-Tributário Antonio Cezar Fraga Martins, Chefe Setor de Tecnologia da Delegacia da Receita Federal em Recife DRF/Recife, dão exemplos dessas atitudes saudáveis. Ambos são praticantes do ciclismo, e utilizam frequentemente a bicicleta como meio de transporte ao local de trabalho.

Desde outubro de 2011, Cezar se desloca de casa ao trabalho por meio da bike, e optou por usá-la por que cansou de ficar parado. Questionado se o carro não teria mais conforto e comodidade, ele explica: “Não vejo conforto nem comodidade em ficar parado num engarrafamento. Então, ainda tenho meu carro, mas a bicicleta se tornou minha primeira opção de transporte. Se para certas atividades do dia, acho que não cabe a bike, eu uso o carro”. Luiz Carlos, que iniciou a prática no inicio desse ano, também associa o uso da bike à solução de um problema que nos aflige diariamente: o trânsito caótico. Além disso, o servidor percebeu que já estava na hora de boas práticas. “Quem não vive se prometendo começar atividades saudáveis através da alimentação e dos exercícios? No entanto os desestimuladores do dia a dia nos afastam e nos fazem sedentários, logo é preciso se auto-avaliar e se perguntar por quantos mais anos terei que adiar soluções para prolongar minha vida”, explana Luiz. 

Os efeitos positivos na vida dos “atletas” são nítidos. Cezar admite a diferença de seu humor quando vai trabalhar de bike, e além disso garante meia hora de exercício pela manhã e pela tarde, totalizando uma hora de exercício diário, tempo que o servidor não disponibilizaria em outro horário. Para Luiz Carlos, a experiência é transformadora e revela: “Tenho me sentido bem melhor, respirado melhor, dormido um sono bom, tenho adquirido amigos novos que compartilham do mesmo prazer e, ainda mais, já diminui alguns quilinhos, com previsão de perder muito mais”.

Mesmo com todas as vantagens dessa prática, os percalços também existem. O espaço urbano não está preparado para o ciclista, e em muitas cidades, como em Recife, não há ciclovias que liguem os bairros. “É um meio de transporte marginal, não reconhecido pelo poder público nem pelas pessoas, apesar de sua previsão no Código de Trânsito Brasileiro, inclusive com prioridade ao ciclista”, esclarece Cezar. Além da falta de estrutura, o stress no trânsito é um ponto negativo para os adeptos da bicicleta. “Não é o número de carros que aumenta a dificuldade de pedalar, mas o stress que as pessoas ficam quando presas em seus carros nos insuportáveis engarrafamentos. Nesses horários de pico a direção dos automóveis fica mais agressiva e seus condutores tendem a perder o respeito com as outras categorias de transportes, e aqui que nos inserimos, as pequenas bikes”, expõe Luiz.

César não encara como perigoso usar a bicicleta como meio de transporte e ressalta que por ter uma velocidade menor, gera pouco risco se utilizada com responsabilidade. Mas, devido ao desrespeito dos motoristas, demanda precaução. “Acho que o motorista tem que apurar o seu senso crítico ao ver um ciclista na rua. Será mesmo que o ciclista atrapalha o trânsito? A bicicleta faz parte do trânsito, assim como o carro e o ônibus. Ao vir ao trabalho pedalando, ocupo menos espaço no trânsito, não ocupo vaga de estacionamento e não poluo”, conclui o servidor.