Palácio do Planalto quer evitar retaliação

Blog do servidor - 12 de março de 2012

A rebelição da base aliada acentuou uma preocupação para o Palácio do Planalto. Depois da destituição, ontem, do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a equipe da presidente Dilma Rousseff teme que os parlamentares aprovem projetos que causem rombos nas contas públicas, entre eles os de reajustes para o funcionalismo público. 

Na avaliação de especialistas, a exemplo da gestão FHC, que herdou uma conta com despesa de pessoal pesada de Itamar Franco, a presidente Dilma pretende negar reajustes durante todo o seu governo, sob a alegação de que o ex-presidente Lula foi generoso na concessão de aumentos. 

Dilma está irritada com a base aliada desde a semana passada, quando Jucá teria trabalhado para rejeitar o nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), uma indicação pessoal da presidente. A expectativa é que, ainda nesta manhã, o líder do governo na Câmara, o petista Cândido Vaccarezza (SP), anuncie oficialmente a sua saída da liderança da Casa.