JusBrasil - 30 de janeiro de 2013
O novo presidente do Senado Federal será eleito nesta sexta-feira (1º). O escolhido deverá obter a maioria dos votos, em votação secreta, durante reunião preparatória marcada para as 10 horas, quando deverão estar presentes pelo menos 41 senadores ou seja, a maioria da Casa. A eleição ocorrerá em turno único, e só haverá nova votação no caso de se registrar um empate entre dois ou mais candidatos.
Logo após a abertura da reunião preparatória pelo atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), poderão ser formalizadas as candidaturas à presidência da Casa. Os candidatos poderão, então, usar a palavra para expor suas propostas e pedir os votos dos colegas.
Somente os próprios candidatos falarão antes da votação. Uma vez concluída a eleição, o novo presidente será imediatamente chamado a ocupar a Mesa e poderá, mais uma vez, fazer uso da palavra.
Logo em seguida, o presidente eleito promoverá uma segunda reunião preparatória, para a eleição dos demais membros da Mesa. Serão escolhidos dois vice-presidentes, quatro secretários e igual número de suplentes para a Comissão Diretora. Concluída essa segunda parte da eleição, será convocada a primeira sessão deste ano do Congresso Nacional, marcada para a segunda-feira (4), a partir das 16 horas.
Até agora, está garantindo a candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) e de Randolfe Rodirgues (Psol-AP), mas está prevista a realização de uma reunião hoje (30) entre algumas lideranças do senado insatisfeitas com favoritismo de Renan. Eles querem lançar o nome de Pedro Taques (PDT-MT) ao cargo. Taques disse que colocou seu nome ao grupo para disputar a Presidência do Senado, caso o nome indicado pelo PMDB seja Renan Calheiros.
Os senadores peemedebistas se reúnem até quinta-feira (31) para homologar o nome de Renan Calheiros ou definir outro, uma vez que tem a prerrogativa da indicação por ter a maior bancada.