A TARDE - BA - 05 de setembro de 2016
A economia do Brasil já começa a reagir.Essa foia mensagem central do discurso inicial do presidente Michel Temer na reunião informal dos cinco grandes emergentes do grupo conhecido como BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul durante o G-20. Ele disse, ainda, que o clima político não altera o plano de anunciar em 13 de setembro o pacote de concessões para a iniciativa privada. O presidente diz que a intenção de privatizar e conceder projetos à iniciativa privada "está em pé". "No Brasil, o caminho do crescimento está sendo reconstruído. Estamos promovendo um ajuste fiscal amplo e sustentável. Juntamente com o Congresso Nacional, instituiremos um teto constitucional para o crescimento das despesas governamentais", disse Temer. "O crescimento real zero do gasto público levará à redução da dívida do Estado brasileiro". Aos demais líderes dos grandes emergentes, Temer afirmou que "uma ambiciosa agenda de reformas estruturais também está em curso para elevar a produtividade da economia e gerar ambiente de negócios mais favorável".
"Estimularemos os investimentos em infraestrutura, sobretudo por meio de concessões de estradas, portos, aeroportos, ferrovias e sistemas de geração e transmissão de energia", destacou o presidente brasileiro. Atualmente, o Brasil é o País com pior desempenho econômico entre os cinco grandes emergentes. Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro será o pior no grupo. Diante dessa realidade, Temer disse aos demais líderes que a adoção das novas políticas econômicas já resulta em "sinais de retomada da economia" brasileira. "Estamos seguros de que, em breve, a nossa economia voltará a crescer, em benefício dos brasileiros e da economia global", afirmou Temer. Sobre os BRICS, Temer falou rapidamente que os países do grupo "são forças positivas" para estabilidade econômica global.