Agência Brasil - 09/05/2018
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, comemorou nesta quarta-feira (9) a aprovação do cadastro positivo na Câmara. Os deputados aprovaram, na noite de hoje (9), o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 411/17, que prevê a inclusão automática de consumidores em uma espécie de cadastro nacional de bons pagadores.
“Entendemos que facilita o ambiente de negócios e atua no sentido da concretização de um objetivo nosso, de que a diminuição dos juros [básicos da economia] chegue também ao consumidor. Estamos felizes com a atuação da Câmara dos Deputados. Estão de parabéns o presidente da Câmara, os líderes e os parlamentares que votaram conosco”, disse Marun, em entrevista coletiva, na noite de hoje, no Palácio do Planalto.
A pauta era acompanhada de perto pelo governo, que considera o cadastro positivo um facilitador de crédito e, com isso, um estímulo ao consumo. A inclusão no cadastro, no entanto, não é obrigatória. O projeto estabelece que o banco comunique o cliente sobre a inclusão no cadastro, além de informar os canais disponíveis para o cancelamento desse cadastro no banco de dados.
“Candidaturas do atraso”
Perguntado sobre campanha eleitoral, Marun defendeu que o candidato do governo, que ainda não foi definido, será “a agenda correta” para o Brasil. “Será que alguém vai ser candidato para fazer a inflação crescer e o juro crescer? A agenda correta para o Brasil e a continuidade do crescimento é a nossa”.
Marun disse ainda que aqueles candidatos que não defendem pautas do governo atual, como a fixação de um teto de gastos para o governo e a reforma da Previdência, são “candidaturas do atraso”, e citou os primeiros colocados nas últimas pesquisas, Lula, Marina Silva e Jair Bolsonaro, além do Ciro Gomes, candidato do PDT, como exemplos desse tipo de candidatura.
“As candidaturas que hoje estão à frente nas pesquisas representam o atraso, o retrocesso. Entendem que o limite ao crescimento do teto de gastos não é válido. São candidaturas que representam o atraso para o Brasil. Não tiveram coragem de dizer que o Brasil precisa de uma reforma da Previdência. Quem não teve coragem de dizer isso claramente, para mim já representa um atraso”.