Agência Câmara, 6 de junho de 2018
O advogado Rodrigo Tacla Durán reiterou nesta terça-feira (5) as acusações que tem feito contra os responsáveis pela Operação Lava Jato. Ele falou em videoconferência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias a pedido do deputado Wadih Damous (PT-RJ). Segundo o parlamentar, houve violação de direitos fundamentais do advogado na Lava Jato.
Durán lembrou que, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, em 2017, questionou provas usadas pelo Ministério Público em denúncias na Lava Jato e apontou direcionamento de delações contra determinados alvos da operação. Ele sustenta as acusações com perícias feitas na Espanha, onde vive.
O advogado trabalhou para o grupo Odebrecht de 2011 a 2016. Acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, foi preso em 2016 na Espanha e libertado depois que a Justiça local negou a extradição – Durán tem dupla cidadania. Segundo ele, todas as acusações foram arquivadas na Espanha por falta de provas.
Durante a videoconferência, Durán disse que a Justiça brasileira se recusa a ouvi-lo, embora como testemunha esteja colaborando em investigações contra a Odebrecht em sete países. Em dezembro, dias depois do depoimento à CPMI da JBS, representantes da Lava Jato faltaram a uma audiência com ele realizada na Espanha a pedido do Brasil.
Por causa da “mordaça”, afirmou Durán, investigados pela Lava Jato estão impedidos de utilizar as supostas provas de manipulação em documentos da Odebrecht – o grupo nega irregularidades. A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, tenta incluir o advogado como testemunha. O Ministério Público já se mostrou contrário ao pleito, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar um recurso em breve.
Ao longo de quatro horas, 11 deputados do PT se revezaram com perguntas e discursos. Em uma das respostas, Durán declarou que, ao impedir o seu depoimento como testemunha, a Justiça brasileira cerceia a defesa de Lula. “As provas que tenho desmontam as investigações da Lava Jato, por isso não me deixam testemunhar”, afirmou, prometendo enviar documentos à comissão, presidida pelo deputado Luiz Couto (PT-PB).
O advogado Rodrigo Tacla Durán reiterou nesta terça-feira (5) as acusações que tem feito contra os responsáveis pela Operação Lava Jato. Ele falou em videoconferência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias a pedido do deputado Wadih Damous (PT-RJ). Segundo o parlamentar, houve violação de direitos fundamentais do advogado na Lava Jato.
Durán lembrou que, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, em 2017, questionou provas usadas pelo Ministério Público em denúncias na Lava Jato e apontou direcionamento de delações contra determinados alvos da operação. Ele sustenta as acusações com perícias feitas na Espanha, onde vive.
O advogado trabalhou para o grupo Odebrecht de 2011 a 2016. Acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, foi preso em 2016 na Espanha e libertado depois que a Justiça local negou a extradição – Durán tem dupla cidadania. Segundo ele, todas as acusações foram arquivadas na Espanha por falta de provas.
Durante a videoconferência, Durán disse que a Justiça brasileira se recusa a ouvi-lo, embora como testemunha esteja colaborando em investigações contra a Odebrecht em sete países. Em dezembro, dias depois do depoimento à CPMI da JBS, representantes da Lava Jato faltaram a uma audiência com ele realizada na Espanha a pedido do Brasil.
Por causa da “mordaça”, afirmou Durán, investigados pela Lava Jato estão impedidos de utilizar as supostas provas de manipulação em documentos da Odebrecht – o grupo nega irregularidades. A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, tenta incluir o advogado como testemunha. O Ministério Público já se mostrou contrário ao pleito, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar um recurso em breve.
Ao longo de quatro horas, 11 deputados do PT se revezaram com perguntas e discursos. Em uma das respostas, Durán declarou que, ao impedir o seu depoimento como testemunha, a Justiça brasileira cerceia a defesa de Lula. “As provas que tenho desmontam as investigações da Lava Jato, por isso não me deixam testemunhar”, afirmou, prometendo enviar documentos à comissão, presidida pelo deputado Luiz Couto (PT-PB).