Para Maia, aumentar tempo de propaganda na TV pode ajudar candidatos no período da pandemia

Para Maia, aumentar tempo de propaganda na TV pode ajudar candidatos no período da pandemia

Em reunião com TSE, Câmara e Senado; especialistas recomendam adiamento das eleições por algumas semanas devido ao enfrentamento da pandemia de Covid-19


Fonte: Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ser favorável à proposta de aumentar o tempo de televisão dos candidatos nas eleições municipais deste ano como forma de compensar as dificuldades que encontrarão nas campanhas em razão da pandemia do coronavírus, cuja orientação principal para evitar o contágio é o isolamento social.


“Aumentar o tempo de televisão, eu acho uma boa ideia”, disse. “(A propaganda nas redes de rádio e TV) é feita por meio de renúncia fiscal, por parte das emissoras, não seria nenhum valor absurdo dada a importância de se conhecer os candidatos”, propôs Maia.


Maia participou nesta terça-feira (16) de encontro com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso; o presidente do Senado, Davi Alcolumbre; líderes partidários e especialistas para debater o tema. Segundo o presidente da Câmara, houve consenso entre os especialistas pelo adiamento do pleito por algumas semanas, podendo ser realizado entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro. Para ser alterada, a data precisa ser definida por meio de emenda constitucional aprovada pelas duas Casas do Congresso Nacional.


Manifestações
O presidente da Câmara criticou mais uma vez as manifestações de caráter antidemocrático ocorridas no último sábado, nas quais extremistas soltaram fogos de artifício em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) com intuito de intimidar a Corte.


Para Maia, as ações do Judiciário e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, de desmantelar o acampamento em frente ao gramado do Congresso, vão na linha de defesa das instituições. Ele acredita que o governo não apoie esse tipo de ação antidemocrática.


“O governo não defende os que ameaçam e incitam o ódio. (O presidente Bolsonaro) não carrega faixas, ele estar perto dessas manifestações gera um constrangimento, mas ele nunca falou a favor das faixas e tem tido cuidado de não participar dessas manifestações onde essas faixas estavam sendo expostas”, afirmou. “O mais importante é a união do País, dos Três Poderes, mas uma radical rejeição a esses ataques”, reforçou Maia.


Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes


Fonte: Agência Câmara de Notícias