Indicador de tendência de emprego registrou 5º mês seguido de recuperação, mas tem mostrado desaceleração.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 7,2 pontos em setembro, para 82 pontos, segundo divulgou nesta terça-feira (7) a Fundação Getulio Vargas. Apesar da 5ª alta seguida, houve nova desaceleração do ritmo de crescimento e o indicador ainda segue abaixo do nível pré-pandemia.
“A alta de setembro aproxima o IAEmp dos níveis pré-pandemia, considerados não muito elevados historicamente. Para os próximos meses, ainda é possível enxergar fatores que podem adicionar riscos à sustentabilidade da retomada, como a elevada incerteza e o fim dos programas governamentais de apoio”, destacou Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) se manteve estável em setembro em 96,4 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.
“O resultado de setembro ainda mostra que há uma percepção negativa sobre o mercado de trabalho. Apesar da tímida redução na margem, o alto patamar mostra que há um longo caminho de recuperação”, afirmou Tobler.
Assim como nos dois meses anteriores, todos os sete componentes do IAEmp seguem em alta, porém em menor ritmo. O destaque foi o indicador da Indústria de Tendência de Negócios subiu 16,2 pontos, para 117,4 pontos. Com exceção dos indicadores do Consumidor de Emprego Futuro e de Serviços de Emprego Previsto, todos os indicadores cresceram menos em relação ao mês anterior.
Por G1
07/10/2020 08h13
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 7,2 pontos em setembro, para 82 pontos, segundo divulgou nesta terça-feira (7) a Fundação Getulio Vargas. Apesar da 5ª alta seguida, houve nova desaceleração do ritmo de crescimento e o indicador ainda segue abaixo do nível pré-pandemia.
“A alta de setembro aproxima o IAEmp dos níveis pré-pandemia, considerados não muito elevados historicamente. Para os próximos meses, ainda é possível enxergar fatores que podem adicionar riscos à sustentabilidade da retomada, como a elevada incerteza e o fim dos programas governamentais de apoio”, destacou Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) se manteve estável em setembro em 96,4 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.
“O resultado de setembro ainda mostra que há uma percepção negativa sobre o mercado de trabalho. Apesar da tímida redução na margem, o alto patamar mostra que há um longo caminho de recuperação”, afirmou Tobler.
Assim como nos dois meses anteriores, todos os sete componentes do IAEmp seguem em alta, porém em menor ritmo. O destaque foi o indicador da Indústria de Tendência de Negócios subiu 16,2 pontos, para 117,4 pontos. Com exceção dos indicadores do Consumidor de Emprego Futuro e de Serviços de Emprego Previsto, todos os indicadores cresceram menos em relação ao mês anterior.