Dólar cai para R$ 5,22 e renova mínima desde janeiro

 

Fonte: Agência Brasil

Bolsa encosta em 123 mil pontos, impulsionada por commodities

Publicado em 11/05/2021 - 19:31 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Influenciado pelo exterior e pela valorização das commodities, o dólar reverteu a alta do início do dia e fechou em queda, voltando a alcançar a menor cotação desde janeiro. A bolsa iniciou o dia em baixa, mas recuperou-se durante a tarde e encostou nos 123 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (11) vendido a R$ 5,223, com recuo de R$ 0,009 (-0,18%). A divisa atingiu R$ 5,28 na máxima do dia, por volta das 10h30, mas reverteu o movimento e passou a operar próxima da estabilidade a partir das 12h. Nos minutos finais de sessão, a entrada de recursos assegurou que a cotação fechasse em queda.

A divisa está no menor nível desde 14 de janeiro, quando tinha fechado em R$ 5,212. O dólar acumula queda de 3,84% em maio e alta de 0,65% em 2021.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.964 pontos, com alta de 0,87%. Nos primeiros minutos de negociação, o indicador chegou a cair 1,4%, mas começou a recuperar-se, beneficiado pelas commodities internacionais, que impulsionaram ações de empresas do setor de mineração.

O mercado viveu um dia de expectativas em relação à divulgação de índices de preços nos Estados Unidos, prevista para sair amanhã. Apesar das projeções de aumento da inflação na maior economia do planeta, dados de que a recuperação do emprego está abaixo do esperado diminuem as pressões para que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, mantenha os estímulos monetários relacionados ao combate à pandemia de covid-19.

No Brasil, a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) continua ajudando o câmbio. Nos últimos dias, a entrada de recursos de exportações de grãos e de minérios tem segurado movimentos de alta internacional do dólar ou contribuído para reduzir a cotação da moeda norte-americana.

*Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco