Os colegas interessados devem ter as despesas custeadas pela respectiva Delegacia Sindical. Caso tenham a ida autorizada pela Delegacia, favor enviar a ficha de inscrição preenchida e com a assinatura do Delegado Sindical, através do fax 061 3962-2288. Recomendamos aos Delegados Sindicais que autorizem apenas a participação de colegas que atuam na zona primária.
Armas de Fogo: Cuidados e Prevenções
A despeito das discussões que surgirão em torno dos aspectos da citada Lei, parece-nos temerário já nos dirigirmos, em primeira mão, e ainda despreparados, à lojas especializadas e assim adquirirmos pistolas, revólveres e outras armas. Devemos, de imediato, nos preparar adequadamente para o porte e manuseio de armas de fogo, que, acreditem, são ações diferentes e, por conseqüência, exigem níveis diferentes de preparação técnica, física e psicológica. Uma coisa é portar uma arma, outra é ter que usar esse perigoso aparato mecânico, construído segundo alguns princípios da Física e Química. Todos sabemos que uma arma de fogo tem o poder de levar pessoas ao óbito. Ainda que as lembranças sejam dolorosas para alguns, não custa lembrar que muitas crianças morrem em casa, em função de acidentes com armas. Esse tipo de acidente fatal acontece porque muitos adultos, despreparados, sequer tem conhecimento sobre o armazenamento adequado de uma arma de fogo. Pior ainda, não sabem que devemos tomar o devido cuidado para que crianças não saibam da existência desses equipamentos em casa. Apesar dos aspectos trágicos, vale trazer à tona um caso recente, amplamente divulgado em noticiários nacionais: o de um magistrado que, por motivo aparentemente insignificante (sua vida não corria risco) deflagrou alguns tiros em um honesto cidadão brasileiro, tirando a vida de um vigilante, um profissional que coopera com a manutenção da ordem, que fazia apenas o seu trabalho. Assim se fez mais uma injustiça, nesse país de injustiças.
Então, colegas, o que proponho nesse primeiro momento (e a proposta é apenas para aqueles que entendem necessário portar uma arma de fogo) é que se preparem adequadamente. Nesse sentido também julgamos temerário fazer, nesse momento, recomendações sobre cursos de tiro, credenciais, academias e lojas especializadas. O conhecimento dos aspectos legais e operacionais é sumamente importante para a questão em apreço. Assim, entendemos que o Sindireceita, como entidade criada para defender os interesses dos Técnicos da Carreira Auditoria da Receita Federal, deve realizar estudos e pesquisas que possam trazer benefícios para a categoria em torno do assunto. A manualização de procedimentos parece-nos um caminho adequado. De qualquer sorte, esse artigo tem como objetivo principal alertar sobre os cuidados e deflagrar a discussão sobre o uso de armas de fogo. Cuidado! Todo cuidado é pouco!
Sabemos que as decisões da categoria são adotadas pelas instâncias deliberativas, como o Conbatten, o CNRE e a AGNU, mas entendemos que, uma vez conquistado o direito ao porte de arma, devemos adotar ações para fazer com que a devida operacionalização ocorra, segundo níveis desejados pela categoria. Urge, segundo o ponto de vista que aqui defendemos, exigir da Secretaria da Receita Federal, a adoção de algumas providências imediatas. Sugerimos, por exemplo, a definição e implementação imediata de uma plano específico de capacitação dos servidores enquadrados nas situações e locais de risco que, por conseqüência, tenham que trabalhar armados, possibilitando aos mesmos condições técnicas de segurança no uso e porte de armas de fogo.
* Telmo Ribeiro de Figueiredo é Técnico da carreira auditoria da Receita Federal e delegado seccional da seção Ilhéus/Itabuna - DS Vitória da Conquista (sargento especialista em armas e munições da FAB ? 1985/1993)
A concessão do porte de arma aos Técnicos da Receita Federal foi tema de matéria do Jornal Valor Econômico desta terça-feira (24). ?Em nosso dia-a-dia enfrentamos diretamente o crime organizado, como o contrabando?, afirmou Reynaldo Puggi, presidente do CNRE (Conselho Nacional de Representantes Estaduais), ao jornal. Na matéria, Puggi citou situações em que colegas foram agredidos por estarem sem nenhuma proteção, como o caso de espancamento de um Técnico em um supermercado de Foz do Iguaçu reconhecido por sacoleiros no estabelecimento.
O presidente do CNRE esclareceu ainda que a Lei 11.118/05, que concede o porte de arma para a categoria, necessita ser regulamentada por decreto presidencial e que, além das armas de fogo, os Técnicos querem o porte de equipamentos não letais, como balas de borracha, cassetete elétrico e gás paralisante.
Confira a matéria na íntegra
Representantes do CEDS-SC se reúnem com Superintendente da 9ª Região
O delegado sindical da DS Joaçaba, Luís Fernando Ferreira Costa, e o Técnico Volnei Rodrigues, de Videira-SC, entregaram um documento sobre a necessidade de instituição de uma verdadeira carreira de Auditoria da Receita Federal ao superintendente da 9ª Região Fiscal, Luiz Bernardi, durante reunião no gabinete da DRF Joaçaba.
Bernardi afirmou que sua posição sobre a unificação do fisco é de que o assunto deve buscar o fortalecimento da instituição. Ele disse que não tinha informações quanto ao futuro dos cargos envolvidos, mas destacou que o fortalecimento da SRF, por via de conseqüência, fortalece também todos os servidores que nela trabalham. Bernardi parabenizou a categoria pela conquista do porte de arma e relatou um pouco de sua experiência profissional aos colegas.
Frase do Dia
?A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma?.
(John Ruskin)