No dia-a-dia do trabalho parlamentar, realizado pelo SINDIRECEITA no Congresso Nacional, é comum vermos identificada a nossa causa com os anseios dos demais servidores públicos federais, estaduais e municipais, que trabalham no parlamento em busca das soluções para as suas demandas.
Ao nos identificarmos como Técnicos da Receita Federal, a primeira pergunta que se ouve é: "cadê a minha restituição?". Quando descrevemos a nossa vontade de trabalhar, de contribuir com uma organização como a Receita Federal, de empenhar todo conhecimento, toda capacidade e dedicação na realização pessoal, como seres que investiram sua vida na crença da dignidade do trabalho, vemos que esse não é um projeto só nosso.
A maioria dos servidores públicos tem na sua vida profissional um grande tormento, pela falta de condições de trabalho, pela baixa remuneração, e, pior de todas as agonias, a de não poderem desenvolver-se como servidores de carreira do serviço público. Todos gostariam de trabalhar numa estrutura onde fosse valorizada a capacidade, a competência, a dedicação e o empenho pessoal. Que utilizasse critérios de avaliação e reconhecimento da capacidade de cada um para a sua promoção ou para a alocação nos cargos de mando dentro do seu órgão. Onde todos soubessem as regras de acesso às posições mais elevadas e, quem quisesse galgá-los, pudesse contar com mecanismos impessoais aos quais se submeteria. A grande barreira que se interpõe, a um modelo de serviço público essencialmente democrático, é a barreira do corporativismo de umbigo.
Os representantes desse segmento da medievalidade moderna estão sempre dizendo que querem trabalhar, que não podem fazê-lo porque é sua a competência. São como motoristas de táxi a linchar quem venha a parar seu veículo no ponto ?que é só deles". São espécies de criaturas que argumentam que, quanto menos eles forem, maior serão os seus salários. Não pensam que quem os paga está recebendo um produto à altura.
Com facilidade incomum, repetem inverdades até que se cristalizem na mente dos descuidados. Entendem que o mérito é passar em concurso público e não um processo de profissionalização, onde o servidor é reconhecido pelo seu desempenho na execução da sua atividade e não pelo cargo a que pertence.
Assim é que as castas se perpetuam, convencendo a todos que cada um tem que fazer somente o que eles querem que se faça. A mobilidade é um mecanismo natural de seleção e renovação. Como se pode conceber que uma empresa privada, que tem no lucro a sua medida de eficiência, designe, entre pessoas de igual formação, a menos preparada para comandá-la? Da mesma forma, como pode o serviço público, que tem na sua eficiência a racionalização do gasto e a legitimação perante a sociedade, designar alguém para dirigí-lo baseado no cargo que ocupa? É uma espécie de nepotismo de casta que se estabeleceu comprometendo exatamente o que seria o seu foco: a eficiência.
Para modernizar o Estado brasileiro, necessidade imperiosa para o país galgar uma posição de destaque na economia mundial, é imprescindível modernizar o modelo de gestão de pessoas no serviço público. Sem um novo modelo de gestão, ficam comprometidos o futuro do Estado, da sociedade e das instituições e seus servidores.
Ação de Porto Alegre/RS
Decisão de desembargador do TRF da 4ª Região garante eficácia da tutela antecipada contra corte de ponto até prolação da sentença de mérito
Assim, a Tutela Antecipada concedida pela MM. Juíza da 3ª Vara Federal continua em vigor até a prolação da sentença de mérito.
Por fim, agradecemos o apoio da categoria ao movimento e esclarecemos que a Diretoria Executiva Nacional e a Diretoria de Assuntos Jurídicos estão atentas e diligentes no sentido de proteger os interesses e os direitos dos filiados ao SINDIRECEITA, adotando, sempre, as medidas necessárias no âmbito judicial.
Presidente da Assefaz reúne-se com delegados sindicais
No próximo domingo (26), a partir das 9h, o presidente da Assefaz, Renato Carreri Palomba, reúne-se com os delegados sindicais e com os integrantes do Conselho Nacional dos Representantes Estaduais, que estarão em Brasília, participando da XXXVIII Reunião Ordinária do CNRE. Durante o encontro, o presidente da Assefaz prestará esclarecimentos sobre as recentes modificações realizadas na Fundação.
Concurso de Seleção Interna da Coger e Escor
Veja aqui a Portaria SRF n° 275
Anexo Remoção
Técnicos são homenageados em Santo Ângelo/RS