Analistas-Tributários será apresentada
na próxima semana
"" align="alignnone" width="400" caption=""]Ferreira disse ainda que o MPOG recebeu com surpresa a decisão de parte das categorias que integram o Grupo Fisco de entrarem em greve. "Hoje nós temos uma proposta pronta, resultado da negociação, e nos surpreendeu a decisão das categorias que estão em greve. A proposta está mantida. Temos dito que defendemos a greve enquanto direito constitucional. Mas a negociação é que tem que ser instrumento de gestão e não há necessidade de greve para abrir negociação. Podem até fazer greve porque não concordaram com a negociação, mas não se deve banalizar esse instrumento".
O secretário de RH ressaltou ainda que as categorias que não estão em greve não serão prejudicadas e reafirmou que o MPOG pode enviar as propostas separadamente, caso tenha acordo com apenas parte das entidades que integram o Grupo Fisco. "Temos uma negociação conjunta e esperávamos chegar em um acordo com o conjunto das categorias. Mas vamos conversar com uma a uma delas".
Ferreira também fez uma exposição sobre a estrutura e o funcionamento da Secretaria de Recursos Humanos e sobre o desafio de se institucionalizar a negociação coletiva dos servidores públicos federais. "Queremos até o final deste governo aprovar a negociação coletiva. Não faremos isso de forma isolada, mas com o acompanhamento das entidades sindicais, entre elas, o Sindireceita". Segundo o secretário, após o início do processo de negociação, no ano passado, foram realizadas mais de 320 reuniões, que resultaram em 19 acordos. "Com a queda da CPMF tivemos que chamar os sindicatos para renegociar os acordos". Ferreira também explicou aos conselheiros as diferenças existentes entre os processos de negociação dos servidores públicos e da iniciativa privada. Ele confessou que os representantes sindicais devem ter a capacidade política de enxergar "o limite do governo". O secretário citou as greves da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Banco Central destacando que não houve grandes avanços nas propostas, pois a greve tem baixa eficácia e não contribui na qualidade das negociações.
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