1.Avaliação de Conjuntura
2.Pauta Reivindicatória para 2007 - Negociações Salariais - Mobilização
3.Atos internos da Receita Federal do Brasil restritivos à atuação dos Analistas-Tributários
4.Dia Nacional de Mobilização contra atos internos da Receita Federal do Brasil restritivos à atuação dos Analistas-Tributários
5.Lei Orgânica do Fisco Nacional.
Frente de Combate à Corrupção
pede apoio popular
"" align="alignnone" width="400" caption=""]O coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, deputado federal Paulo Rubem Santiago (PT/PE), destacou nesta terça-feira (29) que a corrupção somente será reduzida no País caso haja pressão da sociedade. ?Temo as pressões corporativas, os interesses internos. Os partidos têm que estar preparados para cortar na própria carne. Acredito que só vamos avançar com pressão social. O Congresso Nacional tem que dar o exemplo e, se for o caso, encaminhar a cassação dos parlamentares envolvidos?, afirmou o coordenador da Frente, deputado Paulo Rubem Santiago durante entrevista ao programa ?Receita de Cidadania?, apresentado pelo presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira. Antes da gravação, Paulo Antenor de Oliveira participou de uma audiência pública realizada pela Frente Parlamentar, no Plenário 15, Anexo II, da Câmara dos Deputados.
Hoje, os parlamentares que integram a Frente de Combate à Corrupção, que foi criada na legislação passada e reinstalada recentemente, farão uma manifestação no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a partir das 14h, para chamar a atenção da sociedade e dos deputados. Durante o ato, será distribuída uma carta com propostas de combate à corrupção.
Na opinião do deputado, é preciso a participação ativa da sociedade na política para conter os inúmeros escândalos de corrupção envolvendo autoridades do País, mas o Congresso Nacional, segundo Paulo Rubem, também deve aprovar um plano global de medidas, que compreendam o fortalecimento de órgãos de controle como o Ministério Público. O deputado aponta outras medidas necessárias como a reformulação da Lei de Improbidade e do Código Penal, a extinção de privilégios, o acompanhamento da execução orçamentária e a criação de medidas que permitem assegurar o acesso a movimentação financeira de autoridades com contratos oriundos do Tesouro Público.
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, anunciou que diversas comissões irão discutir o assunto, após a votação da reforma política, marcada para a próxima semana. Para Santiago, no entanto, há bons projetos no Congresso, mas as propostas devem ser unificadas. O deputado também se mostrou insatisfeito com o anúncio de que as comissões discutiriam o combate à corrupção somente após a reforma política por conta das repercussões dos escândalos. ?Desde o início da Operação Navalha, o foco de intervenção tem sido o Orçamento. Chegaram até propor a extinção da Comissão Mista do Orçamento?, comentou.