Técnicos da Receita Federal, por iniciativa de seu sindicato (Sindireceita), promoverão em Foz do Iguaçu, de quinta-feira a sábado, um seminário internacional sobre contrabando, tratando o assunto em uma abordagem histórica e integral.
Longe de se constituir em mais um corriqueiro encontro de autoridades para estabelecer critérios operacionais de combate aos delitos relacionados ao comércio exterior - atividade para a qual existe sempre um burocrata de plantão entupido de idéias -, o seminário vem ganhando espaço na imprensa em face do conteúdo programático das discussões.
Seus diversos painéis de debates têm como objetivo central três frentes de ação. Uma delas, de caráter repressivo, enfatiza a necessidade de criação de medidas que possibilitem o engajamento da sociedade civil em uma corrente nacional cidadã de combate ao contrabando, ao descaminho, à pirataria e à falsificação de produtos, envolvendo entidades civis e órgãos públicos numa grande
estratégia de atuação.
Por meio dessas ações, pretende-se consolidar a estrutura fiscal do estado nas regiões de fronteira, incrementar os serviços de atendimento aos turistas e desenvolver investigações e ações eficazes sobre quem efetivamente explora e lucra com o contrabando no destino final das mercadorias.