"Se levarmos em consideração que o juro pago pelo país é maior que em outros países, o equivalente a 5,3% ou 5,4% do PIB, se o juro fosse menor, e um dia será, teríamos uma situação fiscal melhor, tendendo a um déficit nominal zero em breve", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Nos cálculos do ministro, o governo precisará captar, em 2011, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas) para fechar as contas. Em 2010, essa necessidade de financiamento foi de 2,55% do PIB. Se confirmado, o recuo mostra um arrefecimento na gastança do setor público, numa leve contribuição do Executivo ao combate inflacionário.