A presidenta do Sindireceita, Sílvia de Alencar, esteve presente na última quarta-feira, dia 18, na Comissão de Legislação Participativa, a convite do presidente da Comissão, o deputado Fábio Ramalho (PV/MG). Compuseram a mesa, além do próprio presidente da Comissão, o deputado federal Celso Jacob (PMDB/RJ), o representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clóvis Sherer, o representante do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), André Luís e o Presidente da Associação dos Magistrados, João Ricardo.
Os deputados e representantes de entidades presentes defenderam a maior participação da sociedade civil organizada no Congresso Nacional. O deputado Glauber Braga (PSB/RJ), um dos membros titulares da comissão, defendeu um diálogo mais franco entre parlamento e sociedade. “A gente deve ter a oportunidade de demonstrar que podemos combinar representação política eleita com a participação direta da sociedade civil”, afirmou.
O representante do Dieese, Clóvis Sherer, afirmou que a sociedade deve ser mais ouvida e dar contribuições para a solução dos problemas dentro do Parlamento. “A participação da sociedade civil é a melhor maneira de se construir alternativas e soluções para problemas que surgem da dinâmica cada vez mais rápida da nossa economia e, principalmente, do mundo do trabalho”, defendeu.
Sílvia de Alencar pôs o Sindireceita à disposição da Comissão para fornecer subsídios acerca de temas de domínio da entidade, como a melhoria na eficiência na arrecadação. “O nosso sindicato se propõe, além das defesas do interesse da categoria, tornar esse país um país melhor, mais justo, mais democrático e mais transparente”, afirmou. A presidenta aproveitou para elencar as bandeiras do Sindireceita. “Nós temos proposta para a criação de conselhos de transparência na política de acompanhamento da administração tributária e aduaneira do País, temos propostas para o combate à pirataria, temos o projeto do CONPAT, que é o Conselho de Política de Transparência, e temos uma atuação muito presente nas fronteiras no combate ao contrabando, ao crime organizado, ao tráfico de armas e de drogas. Por isso, o Sindireceita tem muito a colaborar com a Comissão”, finalizou.