No último domingo, dia 28, o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) se reuniu para discutir a proposta do governo de reajuste salarial, de 21,3% diluído entre 2016 e 2019. Ao todo, a reunião teve a presença de mais de 150 pessoas, que representavam 16 entidades. Pelo Sindireceita, participaram da reunião o diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais, Odair Ambrosio, o diretor de Assuntos Jurídicos, Thales Freitas, e o coordenador do Comando de Mobilização Nacional Francisco Luz.
A proposta oferecida pelo governo é um percentual de 21,3%, que seria parcelado entre 2016 e 2019, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019. No entanto, os servidores consideram a proposta insuficiente, uma vez que é provável que esse ajuste não acompanhe a inflação e não há a possibilidade de renegociação, no período, se a proposta for aceita.
Para traçar o panorama atual dos Analistas-Tributários, o diretor Odair Ambrosio explicou que, além do reajuste ser insuficiente, há pontos do acordo firmado em 2012 com a categoria que ainda não foram cumpridos. “Estamos realizando mobilizações semanais em todo o Brasil, até porque temos um item pendente do acordo da campanha salarial de 2012 que, até hoje, não foi cumprido: a discussão das atribuições dentro do órgão”, explicou.
Além de rechaçar a proposta de reajuste apresentada pelo governo, a Fonasef decidiu, entre outras medidas, criar o comando nacional de mobilização/greve, realizar ações e materiais de forma conjunta com as entidades, solicitar audiência pública sobre a campanha salarial no Congresso Nacional e realizar uma marcha unificada dos servidores federais.