A realidade é, realmente, a fragilidade na fiscalização
O ATRFB relatou que a publicação culminou na reportagem “Fronteiras” da Rede Globo, que, por meio do Jornal Nacional, apresentou para a sociedade todas as mazelas de nossas regiões fronteiriças.
Sobre o Plano Nacional de Fronteiras, Moisés Hoyos deixou claro que o Sindireceita soube com grande surpresa da ausência da Receita Federal no momento inicial. “A estranheza se dá pelo fato de que a RFB é o órgão que possui a responsabilidade sobre o comércio exterior, controlando entrada e saída de mercadorias, aeronaves, navios, barcos, carros e pessoas no país”, destacou.
Desde o anúncio do Plano, o sindicato dos Analistas-Tributários buscou por vários meios esclarecer à sociedade da necessidade de participação da RFB nas ações do Governo. E agora, com a sensação do dever cumprido, o Sindireceita tomou conhecimento da inclusão do órgão.
O diretor do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil destacou a participação dos ATRFB’s nas fronteiras e que apesar dos problemas existentes nessas regiões, como a falta de servidores e as condições precárias de trabalho, os Analistas sempre buscam desenvolver da melhor forma possível as atribuições da Receita Federal do Brasil.
O diretor de assuntos aduaneiros do Sindireceita, Moisés Hoyos, participou do programa Revista Brasil, no dia 16 de julho, e falou sobre a inclusão da Receita Federal do Brasil no Plano Nacional de Fronteiras.
Na oportunidade o diretor destacou o trabalho do Sindireceita e apresentou o livro reportagem “Fronteiras Abertas – Um retrato do abandono da aduana brasileira”. Obra que deu início a diversas discussões sobre o total descaso para com as nossas fronteiras e as consequências dessa situação. “Nós batemos nesta tecla das fronteiras desde 2010 quando lançamos o livro. O sindicato, por mais de 10 meses, percorreu mais de 15 mil km de fronteiras e visitou todos os postos da Receita Federal do Brasil e a realidade é, realmente, a fragilidade na fiscalização”, afirmou.