O Analista-Tributário Fábio Lemos Teixeira, em entrevista concedida ao MS TV, da TV Morena, relatou que as apreensões realizadas no posto de fiscalização de Corumbá aumentaram em três vezes e por esse motivo falta espaço nos depósitos da Receita Federal da região.
De acordo com reportagem, os produtos apreendidos geralmente são doados para a prefeitura e para entidades filantrópicas, mas, devido a demora dos processos e ao número de apreensões de cargas ilegais nos últimos meses, os depósitos estão lotados. Só nesta primeira semana de janeiro mais de 33 toneladas de mercadorias contrabandeadas foram para os galpões da Receita Federal em Corumbá. São toalhas e outros artigos de vestuários comprados na Bolívia que cruzaram a fronteira sem o pagamento de impostos.
Segundo o Analista, existe um estudo para a construção de um outro depósito, além de ampliar o que já existe. “Nós estamos projetando um depósito para 20 anos. O mais tardar em 2, 3 anos ele estará apto para atender”, afirmou.
A matéria relatou ainda que, recentemente, a trilha que era utilizada como a principal rota para os contrabandistas foi fechada pelo exército brasileiro e outras operações também estão sendo realizadas para coibir a passagem de roupas contrabandeadas da Bolívia. Por esse motivo os contrabandistas estão encontrando maneiras para burlar a fiscalização e, apesar do reforço no posto de Corumbá, existe ainda muitas estradas vicinais que fazem fronteira com a Bolívia e trilhas também são abertas pelos contrabandistas para passar pequenas quantidades de mercadorias.
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