O diretor de Defesa Profissional do Sindireceita, Alexandre Cruz Pereira, esclareceu parte do trabalho do Sindicato contra a reforma da Previdência durante a reunião emergencial do Grupo Técnico
O diretor de Defesa Profissional do Sindireceita, Alexandre Magno Cruz Pereira, participou na noite desta quinta-feira, 23/02, de uma reunião emergencial na Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) com o Grupo Técnico da Emenda Substitutiva Global convocada para deliberar novas estratégias para a coleta de assinaturas de parlamentares e ampliar adesões de entidades sindicais e associações de classe de apoio ao acolhimento de emendas à Comissão Especial da reforma da Previdência.
A reunião emergencial do GT, realizada em Brasília, foi convocada pela CSPB na tentativa de se conseguir o número de assinaturas necessárias para propor emendas à PEC 287. O diretor de Defesa Profissional do Sindireceita, destacou, durante a reunião, a necessidade de união de todos os representantes do serviço público e da sociedade para tentar impedir a implementação das medidas propostas na PEC da reforma da Previdência que podem prejudicar a sociedade e o conjunto de servidores públicos.
Alexandre Cruz lembrou que o Sindireceita já estava debatendo o assunto e que o próprio Toninho do DIAP detalhou as alterações propostas na PEC da reforma da Previdência, durante um evento promovido pelo Sindicato no final de 2016, em Brasília. “O trabalho do Sindireceita para tentar barrar ou pelo menos minimizar os efeitos dessas medidas já data de muito tempo e se não for com muita força e mobilização teremos dificuldades em sair exitosos desse empreendimento, mesmo cientes das falácias relativas ao déficit previdenciário”, alertou.
O diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz, explicou que a urgência da reunião também ocorre pelo atropelamento dos trabalhos na Comissão Especial da reforma da Previdência, com o prazo para o encaminhamento de emendas que poderá ser encerrado logo após o Carnaval, já na próxima quarta-feira (01/03).
A reforma da Previdência defendida pelo atual governo federal, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287/2016, é a mais severa desde a promulgação da Carta Magna de 1988. A declaração foi feita pelo analista político e diretor do Diap, no final do ano passado durante a LXVII Reunião Ordinária do CNRE. A convite do Sindireceita, Queiroz apresentou aos participantes do encontro, em Brasília/DF, uma explanação sobre os graves impactos da PEC ao serviço público, além de uma análise da conjuntura política nacional e dos possíveis desdobramentos no âmbito.
O diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz, pediu união para barrar a reforma
Participaram da reunião emergencial desta quinta-feira, 23/02 em Brasília, além do diretor de Defesa Profissional do Sindireceita, Alexandre Magno Cruz Pereira; o diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz; Floriano Sá Neto, da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip); Thiago Botelho, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) e presidente da Central dos Servidores Públicos; Edison Halbert e Marcelo Augusto, do Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (Mosap); Luiz Gonzaga Negreiro, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Fernando Borges, da Federação dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado da Paraíba (FETASP-PB); Magda Helena Tavares Chaves, diretora de Observação Política, Acompanhamento de Proposições e Assessoramento Parlamentar do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis); Diego Monteiro, Representante do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário – (IBDPrev); Magna Helena Tales, da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União, entre outros.
Confira aqui as emendas.
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