As eleições nacionais para parlamento e as leis orçamentárias para 2023 foram assuntos de reunião realizada com as entidades do funcionalismo público federal, estadual e municipal e centrais sindicais na manhã desta terça-feira, dia 26, em Brasília/DF. Representando o Sindireceita, participaram o Vice-presidente, Ronaldo de Souza Godinho, e o diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais, Geraldo Paes Pessoa.

Preliminarmente comentou-se que a iniciativa da reunião decorreu dos esforços do Sindireceita, pela sua representação no Fonasefe, ante a gravidade do quadro e do esvaziamento orçamentário das várias estruturas de atenção básica, na qual se destaca a Receita Federal, pois dela decorre o financiamento das demais atividades.

O primeiro tema da pauta ocupou toda a reunião, onde os presentes debateram sobre qual deveria ser o posicionamento das entidades, principalmente em razão dos ataques e a desestruturação dos serviços públicos provocada pelo atual governo em conjunto com sua base parlamentar.

Focou-se na necessidade de diálogo com a sociedade para que ela eleja parlamentares comprometidos com a defesa das estruturas estatais de atenção básica para todos (assistência/saúde/educação), estruturas preventivas nas quais as de arrecadação e fiscalização exercem um grande papel, pois atuam na partilha solidaria do financiamento, que deve ter por diretriz, segundo o Sindireceita, simplicidade e Justiça Fiscal.

O Sindireceita defendeu que deveria haver uma carta compromisso e um selo de parlamentar amigo do serviço público, divulgado de forma segmentada por estado em um ambiente único, onde os servidores públicos de todo o país poderiam fazer a consulta.

Houve consenso entre as entidades presentes quanto ao papel delas no papel de conscientizar a sociedade, com grande destaque para os sindicatos de servidores públicos municipais, estes mais próximos dos usuários dos serviços públicos, porém com mais dificuldades de organização e integração na mobilização das entidades nacionais.

Manifestou-se ainda a necessidade de uma nova reunião, para a próxima semana, dada a urgência das ações a serem desencadeadas coletivamente. Tal decisão ocorrerá na reunião da operativa das centrais sindicais, para a qual será levada a síntese do debate da reunião.