A luta pelo reajuste salarial dos servidores públicos é uma pauta urgente e o Sindireceita está retomando as negociações, agora com o novo governo. Na terça-feira, dia 07 de fevereiro o Sindireceita participará de uma reunião oficial para a instalação da mesa de negociação permanente com o Secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. O secretário integra o órgão central de gestão de pessoas do governo federal, pois a secretaria faz parte da estrutura do novo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Além do Sindireceita, estarão presentes as entidades que participam do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). A prioridade imediata é negociar um reajuste emergencial, e linear aos demais Poderes - Legislativo e Judiciário - para trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas.
O diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais do Sindireceita, Odair Ambrósio esclareceu que o reajuste é chamado de emergencial, porque ele não supre a defasagem salarial e perdas dos servidores dos últimos anos, mas, pelo menos, é condizente ao reajuste já concedido para os servidores públicos dos demais Poderes.
Outra prioridade na negociação, explicou Odair Ambrósio, são os benefícios de servidores do Executivo. Os benefícios dos servidores do Poder Executivo têm os menores valores entre os servidores federais. “O auxílio-alimentação é um exemplo, e tem no Executivo o valor mais defasado entre os Três Poderes, não tendo recebido qualquer reajuste desde 2016”, observou Odair Ambrósio.
Ato dos servidores no Congresso Nacional
Os servidores que acumularam perdas significativas também estão organizando um ato concentrado na Câmara dos Deputados e no Senado para pressionar os parlamentares a realocarem recursos para atender essa demanda urgente. “Esse trabalho integra um processo de diálogo permanente com o governo, entre outras ações que serão realizadas nos próximos dias, e de forma permanente até vencermos essa pauta. Somente nos últimos quatro anos, os funcionários federais perderam cerca de 27% de seus salários, ” destacou o Diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais do Sindireceita, Odair Ambrósio.