O lado oculto da demagogia
Apagam-se os refletores, na arena milhões de aposentados e pensionistas dilacerados pela falta de respeito a Constituição e ao cidadão brasileiro. A quem cabe a vitória ? Ao governo que pregava aos quatros cantos do Brasil a sua imparcialidade  diante da reforma previdenciária ou a conquista de uma oposição médiocre que se entrega ao governo na esperança de ocupar ambiciosos cargos. Perdemos a batalha do oportunismo e da ambição, mas ainda nos resta a Justiça esperamos que estes Magistrados retornem para nós o direito que já nos é assegurado por lei é preciso acreditar que neste Órgão existe homens sérios, não compromissados com o governo e Congresso e sim com a carta magna que rege nosso País.
Perdemos uma batalha, os espiões“ deputados e senadores “, aproveitaram-se dos servidores aposentados e pensionistas para vender-se, em uma demonstração de que não existe oposição no Brasil e sim homens a espera de atacar nas caladas da noite a resposta poderemos retribuir este ano, este sim é o momento de devolver a traição recebida.
Aos sessenta e um ano, vejo uma Pátria sem liberdade, sem soberania, mesmo assim ainda amada pelo seus verdadeiros filhos e apedrejada por homens sem compromisso com o povo . Jogaram o nome do aposentado diante da opinião pública  chamando-o de marajá no governo Collor, vagabundo com Fernando Henrique Cardoso e causadores de um déficit na previdência que não existe pelo governo Lula.
Não sei se és ainda uma Pátria amada meu Brasil, se o teu verde e a terra que pisamos e nos abriga ainda nos pertence!
No passado ao ouvir os acordes do nosso hino, era tomado por uma emoção, emoção de ver o tremular da nossa bandeira brasileira.
No palanque homens públicos que depositavam a mais  nobre confiança ao seu povo.
Tínhamos grandes parlamentares e governantes. Mas, os tempos foram passando, as sucessões no Congresso Nacional afugentaram os verdadeiros homens públicos, trazendo para nós o desengano de dias melhores para a nossa Pátria.
Hoje nós aposentados, indignados, baixamos as nossas cabeças, na incerteza não só de dias melhores,mas de homens públicos, que venham honrar a nossa Constituição e principalmente o povo brasileiro.
Xico Gomes - TRF APOSENTADO - DS/PARAÍBA
Greve nos serviços públicos
Pelo menos três categorias de servidores públicos federais estão paralisados parcialmente em quase todo território nacional. A greve dos policiais federais se soma aos movimentos de paralisação dos advogados da União e de funcionários da Receita Federal.
Apesar dos transtornos à população, além de travar também a economia, pois portos e aeroportos funcionam de forma precária, os servidores das três categorias cruzaram os braços em busca de reajustes de salários. O governo reage de forma tímida e usa a estratégia de sempre para esvaziar as reivindicações.
De um lado, os servidores, sem nenhum reajuste salarial. De outro, o governo responde que a crise impede qualquer tipo de aumento salarial. 
A sociedade é seriamente punida, pela paralisação de setores importantes dos serviços públicos. Tudo atrasa ou mesmo acaba engavetado por meses, com os desdobramentos da greve perdurando por muitos meses.
O governo federal, via Ministério da Justiça, comandado pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, deveria demonstrar mais empenho no sentido de agilizar as conversações e colocar um ponto final nas greves o mais rapidamente possível. Mas o ministro Thomaz Bastos tem se mostrado mais do que tranqüilo e discorda sobre as greves.
Se as autoridades diretamente envolvidas na questão dão demonstrações públicas de inquietante serenidade , é sinal de que não há preocupação alguma do governo quanto aos rumos das greves.  Lamentável sob todos os aspectos o diálogo de mudos a que a Nação assiste entre o governo e servidores.
Norma Piazera - DS Joinville/SC - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.