Editorial

Fortalecimento da SRF

Com certeza este será um ano que ficará marcado no País. Além do processo eleitoral e da crise política, é preciso destacar as operações desencadeadas por órgãos de Estado que resultaram em inúmeras prisões e na retomada de uma atuação mais forte de instituições como a Secretaria da Receita Federal. Outro exemplo emblemático são as operações finalizadas pela Polícia Federal, que em grande parte nasceram de ações fiscalizadoras da Receita Federal. É justamente esse tipo de trabalho que reforça nossa posição pela necessidade, cada vez maior, de fortalecimento do Estado e, por conseqüência, da Administração Tributária Brasileira.

Vivemos um novo momento no Brasil. Consolidamos, a cada dia, a percepção de que é preciso investir no Estado, de que é preciso valorizar o serviço público e dar ao servidor condições para que ele possa atuar. Quando políticas dessa natureza são implementadas, os resultados são colhidos por toda a sociedade. Consolida-se hoje, na SRF, um processo de fortalecimento dos setores de repressão. Nesta edição da Tributus apresentamos alguns exemplos interessantes. Nas reportagens a seguir, você acompanhará o trabalho que está sendo realizado pela DIREP, com a estrutura de equipes K-9, que contam com cães farejadores de drogas. A SRF também está investindo na formação de equipes de servidores que comandarão helicópteros que serão usados em operações de fiscalização em todo o País. Essas equipes são formadas por Técnicos e Auditores Fiscais.

Mas, é preciso ir além. Não basta apenas criar os instrumentos, é necessário estimular a participação de todos neste projeto que se reverterá em benefícios para todo o País. Os Técnicos da Receita Federal apóiam iniciativas que tenham por objetivo tornar a Receita Federal uma referência ainda maior de serviço público de qualidade.

Acreditamos e atuamos para que o serviço público neste País passe a ser visto por todos como um dos alicerces fundamentais para a transformação socioeconômica. O Brasil só poderá avançar e reduzir as desigualdades quando o Estado for entendido como um instrumento de consolidação de políticas públicas voltadas à redução das desigualdades e à diminuição das injustiças e quando o servidor público for considerado essencial para a construção de uma nova realidade.

Boa leitura a todos.

Paulo Antenor de Oliveira
Presidente do Sindireceita.