Campanha “Pirata: tô fora! só uso original” vence concurso nacional

Planalto.gov - 05 de dezembro de 2012 

O Ministério da Justiça realizou a segunda edição do Prêmio Nacional de Combate à Pirataria, que selecionou as melhores iniciativas de enfrentamento a esse tipo de crime desenvolvidas por entidades das regiões Nordeste, Sul e Sudeste, além de um prêmio nacional. Os prêmios foram entregues na segunda-feira (3), em Brasília, durante o Seminário em Comemoração ao Dia Nacional de Combate à Pirataria.

O ministério apresentou ainda um balanço de produtos falsificados apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal ao longo de 2012. Foram mais de 91 mil litros de bebidas, 225,7 mil Cds, 3,13 milhões de pacotes de cigarros, 184 mil litros de combustíveis, 671,9 mil unidades de medicamentos diversos e mais de 82 mil equipamentos de informática.

"A luta contra pirataria é da sociedade e do Estado brasileiro. O crime da pirataria guarda conexão com o crime organizado, por isso estamos reconhecendo entidades que desenvolvem ações nessa área. Esse é um papel importante, que pode incentivar outras ações", afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que compareceu à abertura do evento.

Campanha “Pirata: tô fora! só uso original” vence concurso nacional


O 2º Prêmio Nacional de Combate à Pirataria levou em conta experiências desenvolvidas entre agosto de 2011 e julho de 2012 que impactaram positivamente a sociedade e a economia. A escolha das iniciativas vencedoras teve como critérios a inovação, criatividade, planejamento, coordenação e potencialidade de exemplo e motivação interna.

A premiação nacional coube ao Sindicato Nacional de Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), pela campanha “Pirata: tô fora! só uso original”, que buscou alertar a população sobre os riscos a que o consumidor de produtos piratas está exposto, com linguagem identificada com o público jovem.

Em 2011, a campanha com o tema Viva a Originalidade enfocou a necessidade de valorização de ideias, atitudes, projetos e produtos originais, como forma de facilitar a identificação da sociedade e da classe artística com o problema da pirataria. As ações envolveram mobilizações em festas populares, produção de documentários e peças publicitárias para TV, e até palestras ministradas pelos próprios auditores tributários, entre outras formas de veiculação.