Assessoria de Comunicação DRF Foz - 10 de dezembro
A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu/PR finalizou na última quinta-feira (06) o leilão eletrônico de veículos apreendidos realizado pela Unidade, resultando na arrecadação do valor de R$ 395.880,00. Este foi o primeiro leilão eletrônico organizado pela Receita Federal na modalidade mista, que admite a participação simultânea de pessoas físicas e jurídicas.
Dos 48 lotes inicialmente oferecidos (automóveis e utilitários), um foi excluído pela superveniência de pendências judiciais que impediram a alienação. Houve registro da participação de 44 proponentes no certame, sendo que, após a classificação (foram excluídos os licitantes com algum impedimento ou que tenham pendências fiscais) e ordenação das propostas, foram habilitados 25 licitantes para participação na fase de lances (desta fase participam os detentores da maior proposta e as propostas que alcançarem pelo menos 90% desse valor).
Dos 47 lotes que efetivamente levados a leilão, 31 foram arrematados, ficando 16 lotes sem arrematantes. O total dos arremates feitos por pessoas físicas foi de 19 veículos, sendo 12 arrematados por empresas. As pessoas físicas arrematantes são das cidades de Campo Bom/RS, Dionísio Cerqueira/SC, Esteio/RS, Foz do Iguaçu/PR, Francisco Beltrão/PR, Paracatu/MG, Santa Helena/PR e Umuarama/PR. Já as empresas arrematantes estão domiciliadas nos municípios de Curitiba/PR, Dionísio Cerqueira/SC, Goiânia/GO, Ibiporã/PR, Londrina/PR, Pato Branco/PR, Santa Bárbara/PR e São José do Cedro/SC.
O bem que recebeu o maior lance foi um veículo Volkswagen/Spacefox, ano 2010, arrematado pelo valor de R$ 26,5 mil. O menor valor pago foi de R$ 5.550,00, oferecido para um veículo Fiat/Uno Mille, ano 2008.
O valor total arrecadado contém um ágio de 24% em relação ao valor de avaliação inicial dos bens. O valor médio de arrematação foi de aproximadamente R$ 12,7 mil por lote. A arrecadação com leilões, nesta Delegacia, soma R$ 6.369.380,00 em 2012.
O montante arrecadado será destinado conforme determina a lei, ou seja, 60% para o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) e 40% para a Seguridade Social.