Agência Brasil, 12 de maio de 2016
Dentre os 81 parlamentares que compõem o Senado, um total de 12 são investigados pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A maior parte está filiada ao PMDB, um total de quatro. Outros três representam o PP, e três o PT. Um senador é do PSB e um do PTC. Desses parlamentares, 8 votaram favoravelmente à instauração do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e outros 3 foram contrários. A votação foi finalizada na manhã desta quinta-feira (12), no Senado, após mais de 18 horas de discussões.
No PMDB, respondem ao inquérito que investiga o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, que se absteve; Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Edison Lobão (PMDB-MA), que votaram pelo impeachment.
Os petistas Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ), correligionários da presidenta Dilma Rousseff, também são alvos do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), todos eles votaram contra a admissibilidade do processo. Pelo PP, Benedito Lira (PP-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Gladson Cameli (PP-AC) respondem, eles votaram pelo impeachment.
O ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) , também afastado por impeachment em 1992, é outro parlamentar que aparece na lista, além do senador Fernando Bezerra (PSB-PE). Ambos votaram sim pelo impeachment.