Votação do impeachment no Senado: o fim de um pesadelo

A NOTÍCIA - SC / EDIÇÃO - ON LINE - 29 de agosto de 2016


Marcada para hoje a votação final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff , do PT . Encerra-se um longo e já irritante processo, marcado pela mesma cantilena de seus defensores. Insistiram à exaustão na conhecida tática da manipulação e da enganação sempre que flagrados com a boca na botija, passando a mão no baleiro.
Acusada de fraudes monumentais nas contas públicas e de graves ofensas à Lei de Responsabilidade Fiscal , a presidente afastada ficou durante estes nove penosos meses sem apresentar um único argumento em sua defesa. Limitou-se à repetir a tese do ¿golpe¿, como se governasse uma nação de analfabetos políticos. E para encerrar esta fase negra da vida nacional, sepulta a furada tese, comparecendo no Senado para o ato final.


Pelas ilegalidades fiscais, pelo maior estelionato eleitoral da história e pelo conjunto da obra. Mentiu aos brasileiros, avançou nas despesas públicas para viabilizar sua reeleição, autorizou ou permitiu o uso de propinas da Petrobras para financiar a campanha. Por ação ou omissão, presidiu o governo do maior escândalo de corrupção da história.


Faltou, sobretudo, espírito público à presidente. Há nove meses perdeu a condição de governar o Brasil. Se tivesse renunciado, num grande acordo político de salvação nacional, sairia pela porta da frente e pouparia os brasileiros deste caos econômico, político, social e moral.


Não teve grandeza e sai pela porta dos fundos.


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Dia D


Senador Paulo Bauer , que assumirá esta semana a liderança do PSDB, substituindo Cássio Cunha Lima, participou ontem de reunião para definição da estratégia na votação do impeachment da presidente afastada Dilma. Bauer será o nono a falar. Outro tucano, Dalírio Beber , o último. Dário Berger , do PMDB, não se inscreveu.


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