RELATOR DA REFORMA TRIBUTÁRIA DEFENDE ELEVAÇÃO DA CPMF

O relator da reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), voltou a defender a elevação da alíquota da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que deve se tornar permanente, dos atuais 0,38% para 0,50%, o que implicaria uma receita extra de R$ 8 bilhões.

O deputado alega que o aumento do imposto do cheque poderia ser repartido entre Estados e municípios, como compensação pelas perdas com a transformação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Na opinião do parlamentar a reforma tributária ainda não foi aprovada até hoje justamente porque não tinha recursos para compensar perdas. Ele diz, no entanto, que a alíquota da CPMF poderia ser reduzida ao longo do tempo.

Contradizendo o discurso do PT no passado, que se dizia contrário ao imposto, Guimarães disse que "A CPMF foi um tributo vitorioso, porque possui uma capacidade de arrecadação insubstituível e revela onde estão os excluídos da arrecadação".

Na próxima segunda-feira, dia 31, o governo apresenta em reunião extraordinária, no Palácio do Planalto, as orientações para a reforma tributária. (Com informações da Agência Estado).