Reunião no Ministério do Planejamento foi suspensa
"" align="alignnone" width="400" caption=""]A reunião prevista para esta segunda-feira (17) à noite, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), foi suspensa porque a bancada governamental não conseguiu fechar os pontos pendentes da proposta de reajuste salarial.
Após aguardar mais de duas horas, os representantes das categorias que integram o Grupo Fisco foram informados de que não haveria mais reunião. A bancada do governo estava reunida desde às 16h e até às 20h45 não havia chegado a um consenso. De acordo com o coordenador-geral de Negociação e Relações Sindicais, Idel Profeta Ribeiro, outra reunião será agendada assim que o governo tiver algo de concreto para apresentar as categorias.
Na primeira reunião realizada ontem, por volta das 13h00, o coordenador de Relações Sindicais do Planejamento, Idel Profeta, havia anunciado que representantes do governo se reuniram durante à tarde para discutir as propostas das categorias. De acordo com ele, na reunião agendada para o período da noite deveria ser definido o cronograma e a tabela salarial das entidades. "Essa reunião das 13 horas é para vocês apresentarem alguma contribuição em relação alguns pontos que ainda não foram acordados", disse.
Segundo Idel, o objetivo dessa reunião é saber o posicionamento das entidades em relação às propostas apresentadas pelo governo como a tabela salarial de reajuste para as categorias, questões do fosso salarial, da fixação de metas, dentre outros pontos. Em relação ao último item, o coordenador de Relações Sindicais disse que a fixação de metas é calcada mais na avaliação institucional do que na avaliação individual do servidor público. "Em todas as carreiras do Poder Executivo estamos colocando um percentual maior na avaliação institucional do que na avaliação individual. Nós queremos melhorar o atendimento das instituições públicas, atender as metas dos órgãos", explicou.
Na reunião, o vice-presidente do Sindireceita, Hélio Bernades, frisou a necessidade de se alinhar o teto do Analista-Tributário com o agente da Polícia Federal. "Gostaríamos de saber se há alguma sinalização de se fechar essa tabela ainda hoje". O presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, também ressaltou a questão do teto do ATRFB. "O Analista-Tributário continua sem teto. Vou continuar a tocar nesse ponto. Eu queria que nessa reunião das 16 horas o governo discutisse o teto do Analista. Está desproporcional para nós", disse. Segundo Idel Profeta, é possível avançar nessa discussão mesmo o governo trabalhando com um Orçamento mais restrito. "É possível discutir o teto, o calendário, podemos fazer todas essas conjecturas. A nossa margem de Orçamento é pequena, mas acredito que é possível avançar nessas negociações. Tudo faz parte de um processo", afirmou o coordenador.
Outro ponto levantado pelo vice-presidente do Sindireceita foi a preocupação do governo publicar a MP antes de fechar o acordo com a categoria. De acordo com Profeta, a negociação só pode ser concluída quando for assinado o termo de compromisso, mas há flexibilidade de data. Já a diretora do Sindireceita, Sílvia Felismino, pediu ao governo que as vagas destinadas aos cursos de especialização para os servidores, principalmente, dentro da RFB sejam paritárias para que todos tenham condições de participar. "Gostaria que na Receita as vagas sejam dadas a todos da mesma forma, até para não prejudicar a nossa categoria", ressaltou.
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