A questão ambiental transformou-se em um grande paradigma para a humanidade quando nos revelou que esse não é um tema que diga respeito a uma única nação, mas a todas as nações do mundo. Não adianta preservar os ecossistemas de uma determinada região e se descuidar de outras, pois os sistemas interagem globalmente. Os efeitos do descongelamento das calotas polares, que são resultantes do aumento da temperatura média do planeta e que, por sua vez, é produto da enorme quantidade de dióxido de carbono lançada na atmosfera pelas indústrias, automóveis, usinas termo-elétricas, etc., vão produzir efeitos catastróficos sobre as populações do planeta caso não se reveja o modelo de desenvolvimento insustentável que se espalha pelo planeta. É uma luta da razão contra a avareza. A continuar assim corremos o risco de matar o planeta como na fábula da galinha dos ovos de ouro.
Mais do que essa lição (de repensarmos o grau de exploração da natureza, sem que se dê condições a sua recuperação e os danos que isso causa ao planeta), temos que entender que as ações que nos permitirão alterar o destino sombrio que se premedita são responsabilidade de cada indivíduo. Quando alguém se preocupa em separar seu lixo para a reciclagem e permitir o reaproveitamento desse material, reduzindo duplamente o seu impacto sobre o meio ambiente e, com isso, dando condições de que se reduza a quantidade de energia (e os resíduos de sua geração) utilizada para a sua extração e o seu processamento, está praticando uma ação em favor das próximas gerações. Está pensando não só em si mesmo, mas nas pessoas que ainda não nasceram: é um verdadeiro cidadão.
Num ambiente organizacional também vemos as analogias com o meio ambiente e os que o predam ou o preservam. Do mesmo modo que os homens primitivos, o medo das incertezas do seu ambiente, juntamente com a incapacidade de se adaptar aos novos cenários, acabam por produzir instrumentos radicais de defesa dos seus espaços: uma espécie de territorialismo onde o que se busca é assegurar a centralização do poder e das atividades vitais das organizações nas mãos de alguns (reservar recursos). O produto dessa política é o desequilíbrio das relações de trabalho e a disseminação do conflito interno, numa reação natural dos que são submetidos à exclusão dos seus espaços para acomodar os interesses dos poderosos, que querem ficar mais poderosos ainda. A preocupação com o poder passa a ser maior do que o compromisso com a missão da organização e do reconhecimento do valor de cada um dentro do seu contexto.
O que está posto hoje, tanto para o meio ambiente quanto para as organizações, é que todos têm um papel a cumprir e que esse papel tem valor primordial à preservação de ambos. O mundo, como as empresas, cuida de todos e é cuidado por todos.
Portanto, buscar o equilíbrio entre os objetivos de uma organização, dos seus servidores, da sociedade e o cuidado com o meio ambiente são exigências essenciais para a construção de um futuro para cada um de nós seja enquanto pessoas ou enquanto instituições.
CNRE ? Último dia para envio das atas
O prazo para envio das atas à Diretoria Executiva Nacional encerra-se hoje, impreterivelmente até às 18h. As atas ao CNRE devem ser encaminhadas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e nelas devem constar, obrigatoriamente, os nomes dos delegados eleitos em Assembléia, no caso de não se tratar de conselheiros natos. As atas originais devem ser entregues no ato do credenciamento.
A XLI Reunião Ordinário do CNRE (Conselho Nacional de Representantes Estaduais) será realizada no próximo fim de semana, dias 31 de março e 1° de abril de 2007, no Hotel Aracoara, no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília-DF. Na pauta do CNRE estão os seguintes itens: