Brasília/DF

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Paulo Antenor também fez questão de lembrar que todos os pleitos da categoria estão lastreados em pareceres técnicos e jurídicos produzidos por profissionais renomados e por instituições sérias. ?Mas desde o princípio vínhamos alertando a todos que esse era um momento de oportunidade e risco?, disse.

Antenor fez uma avaliação da situação política atual e lembrou que com as dificuldades geradas com a crise política o único setor do governo que fazia oposição a atual política econômica se desfez. ?Nesse momento, aparece novamente o projeto de unificação do fisco, que foi conduzido pela cúpula da SRF, sem ouvir os servidores?, disse. Segundo Antenor, toda essa crise fez o governo ficar ainda mais refém da área econômica e da arrecadação fiscal, que tem mantido o superávit. ?Não se enganem com essa MP, nossa situação piorou. As atividades privativas dos auditores aumentaram e a situação hoje não é confortável para ninguém, nem mesmo para a administração?, disse. Paulo Antenor destacou ainda que o momento é de união, e que todos os esforços devem ser empenhados na mudança do texto da MP. Nas bases, Antenor diz que é preciso reforçar o movimento. ?Temos que pressionar mais e ampliar a mobilização?, acrescentou.

Já o presidente do CNRE, Reynaldo Puggi, lembrou que todo o processo de discussão da unificação foi iniciado, com a participação da categoria, ainda durante os debates sobre a Reforma Tributária.

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Além dos presidentes da DEN e do CNRE, outras lideranças também se pronunciaram. O diretor de assuntos para aposentados, Hélio Bernades, mais uma vez, criticou duramente a posição do SRF, relembrando o compromisso quebrado pelo secretário Jorge Rachid, que segundo Bernades, construiu o projeto ?nos porões da Receita?.

Hélio Bernades ressalta ainda que a tramitação da MP não deverá ser fácil. ?Mais de 17 deputados do PT assinaram um documento posicionando-se contrários à medida. Além dos problemas com os Técnicos, há também incertezas com relação aos Soaps, PCCs e Procuradores?, disse.

A suplente Sílvia Felismino também conclamou os colegas a ampliar a paralisação. Sílvia lembrou que o momento exige a participação de todos, que devem ficar atentos e unificar o discurso. ?Não há plano B?, disse.

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