Rio Grande do Sul

O relator da Medida Provisória 258/05, deputado Pedro Novais (PMDB-MA), divulgou ontem um parecer preliminar do projeto de conversão da medida que cria a Receita Federal do Brasil, conhecida como Super-Receita. A MP/258 é uma das medidas que tranca a pauta do Plenário da Câmara e pode ser votada hoje (29). O relator preservou a fusão das duas carreiras de auditoria, mas ao mesmo tempo não corrigiu a injustiça de atribuir aos Técnicos da Receita Federal do Brasil a função de ?auxiliar? o exercício das atividades fiscais. Novais incluiu no relatório a previsão de uma lei para disciplinar a situação funcional dos servidores administrativos da Receita Federal, além de uma lei orgânica do fisco federal. O relatório também prevê a possibilidade de o Poder Executivo, dispor sobre as atribuições de Auditores-Fiscais e Técnicos.

Veja aqui a íntegra do relatório sobre a MP 258

DEN recomenda continuação

do movimento

A situação na Receita Federal do Brasil desde a edição da Medida Provisória 258/2005 vem se deteriorando, com um claro acirramento de ânimos entre Técnicos e fiscais. A maior responsabilidade por esta situação é da Administração, responsável pela má condução e andamento do processo de criação da Receita Federal do Brasil.

Desde as primeiras reuniões com o Secretário da Receita Federal sobre o tema, alertávamos para o que poderia acontecer na Instituição. No entanto, o governo apostou que este era um problema menor e que o importante era o controle da arrecadação federal pelo Ministério da Fazenda.

Quanto à administração da Receita está na hora de decidir se quer profissionalismo na instituição ou se assume oficialmente sua posição corporativista. Não há mais tempo ou condições para meias-conversas.

Aos Técnicos cabe continuar mantendo um movimento forte e coeso como tem sido até agora e continuar lutando por seus interesses. Nossa estratégia depende deste movimento e de um forte trabalho parlamentar. Portanto, o movimento deve continuar pois este jogo ainda está sendo jogado e pode ter prorrogação.

Veja aqui a avaliação de conjuntura completa

Indicativos

Presidente do conselho destaca aumento da repressão à pirataria no Brasil

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Segundo Luiz Barreto, a presença de membros da CNI no conselho permitirá uma avanço na discussão sobre o lançamento de linhas populares para atender os consumidores que hoje optam por produtos piratas. Outra idéia é que a indústria também faça campanhas educativas mostrando os riscos que podem atingir os consumidores de produtos falsificados. "Temos que fazer campanhas nacionais, para a própria indústria mostrar que o produto falsificado gera um dano ao consumidor. Por outro lado, lançar linhas populares, que possam ser acessíveis aos consumidores, reduzindo essa distância de preços entre produtos piratas e originais, que é uma das causas da pirataria", disse. Já a presença da Senasp no Conselho reforça a necessidade de medidas repressivas. Dessa forma, ressaltou o presidente, será possível aumentar o combate à pirataria na ponta, ou seja, nos locais de produção, distribuição e venda de produtos falsificados, uma vez que a secretaria mantém uma "articulação nacional" com estados e municípios. "Com a entrada da Senasp, ganhamos a participação das polícias civil e militar nos estados", ressaltou. Atualmente, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual tem 19 integrantes, 11 representantes do governo, dois do Legislativo e seis da iniciativa privada.

Paulo Antenor defende alternativas de emprego para os que vivem da ilegalidade

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Paulo Antenor frisou que ainda faltam alternativas para o pequeno contraventor e que não basta apenas a repressão. Citando a situação de Foz do Iguaçu/PR, na fronteira com o Paraguai, Antenor afirmou que as operações de repressão realizadas pela Polícias Federal, Rodoviária Federal e Receita Federal na Ponte da Amizade reduziram o volume de produtos contrabandeados e pirateados que entram no País. ?Mas aqueles que foram impedidos de atravessar a ponte e não têm outras alternativas de emprego, acabam caindo no mundo da criminalidade. Temos exemplos de Técnicos que foram sequestrados na região?, disse.

Antenor afirmou que naquela região especificamente, os debates promovidos pelo seminário realizado no primeiro semestre deste ano pelo Sindireceita mostraram que é preciso investir pesado em educação, levando uma universidade federal para Foz do Iguaçu, além da urgentemente criação de um programa de desenvolvimento regional para tirar os que não tem opções de emprego da ilegalidade.

O presidente do Sindireceita elogiou a iniciativa do deputado Vitorassi (PT-PR) por meio do Projeto de Lei (PL) 5775/05, que estabelece a destinação de mercadorias importadas apreendidas por autoridades aduaneiras aos municípios. O projeto prevê que um percentual de 40% do que for gerado com a venda de mercadorias será destinado a programas municipais de geração de emprego e renda. ?Esse é um projeto que conta com o apoio do Sindireceita e traz conseqüências diretas para populações que são afetadas pela pirataria e contrabando?, disse.

Paulo Antenor citou o trabalho dos Técnicos nas fronteiras e comentou a criação das dez divisões de repressão ao contrabando e à pirataria, no âmbito da Secretaria da Receita Federal, por alteração do regimento interno da instituição. Ele comemorou também as ofertas de cds com preços baixos pelos hipermercados, mas disse que não são apenas as empresas fonográficas que devem buscar alternativas para coibir a pirataria. ?A Receita Federal tem que fazer a sua parte, através da redução de alíquotas de impostos?, destacou.

O painel contou com a presença dos deputados Vitorassi (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), do presidente do Instituto Etcos, Emerson Kapaz, o coordenador da Campanha de combate à pirataria do setor de software, André de Almeida, o presidente da Força Sindical, Carlos Lacerda, entre outros. Alexandre Cruz, secretário do Fórum das Entidades contra a Pirataria foi o mediador do painel. Em suas participações o presidente do Instituto Etco, Emerson Kapaz e o presidente da Força Sindical, Carlos Lacerda, elogiaram a atuação do Sindireceita na luta contra a pirataria.

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O deputado Vitorassi, mais uma vez, destacou as ações do Sindireceita como um ?Sindicato Cidadão?, que segundo ele, apresenta outras alternativas para o problema além da repressão, olhando também para o cidadão que vive da ilegalidade.

André Almeida afirmou que o problema da pirataria no país ainda é muito grave. ?Não vejo hoje um cenário diferente de três anos atrás, mas vejo um futuro promissor?.

Já Emerson Kapaz disse que tem ?a sensação de que as ações já começam a ter resultados palpáveis e esse evento é prova disso?. Kapaz ressaltou, no entanto, que o País deve trabalhar no mínimo pelo menos mais dez anos para reverter essa situação, principalmente a questão cultural, que na avaliação dele é a mais difícil de resolver.

O deputado federal Nelson Marquezeli (PTB-SP) durante seu pronunciamento do último dia 22 declarou apoio aos Técnicos da Receita Federal. Segundo ele, a reestruturação da Receita deveria ter sido lançada somente depois de muitos debates, com todos os seguimentos da sociedade e com as categorias diretamente envolvidas no projeto. "Chegou ao nosso conhecimento que a categoria dos Técnicos chegou ao ponto de entregar os cargos de chefia, em um movimento jamais visto, pela grandeza e importância, na história da Receita Federal", disse. "Tudo isso em repúdio ao fato de serem tratados na MP 258 como meros auxiliares dos Auditores-Fiscais, sem definição expressa em lei das atribuições efetivamente a serem exercidas, nas áreas de tributação, arrecadação, e fiscalização federal.

Veja aqui a íntegra do conteúdo do discurso

Manifesto dos Auditores ex-Técnicos da DRF/Ponta Grossa/PR

O dever de honra impede comentar o comovente manifesto firmado por dez "Auditores Ex Técnicos" lotados em Ponta Grossa/PR, anexo ao Boletim Unafisco publicado ontem no site da entidade. É de se duvidar a melancólica constatação, por confissão, de que integraram o quadro dos Técnicos servidores desprovidos de iniciativa e aptidão, de perfil tão diverso daquele inerente ao cargo, cuja competência e dedicação torna despicienda e monótona a veiculação neste periódico, de tanto já comentada e comprovada. Aliás, o que será de tão complexo estarão desenvolvendo aqueles servidores, além de profanarem um cargo e relatarem seus medíocres desempenhos funcionais enquanto Técnicos ?

Leia aqui o manifesto resposta dos TRFs de Ponta Grossa /PR

Murilo Moure

TRFB/Londrina/PR

Local, data e horário das AGNUs

Hoje (29), às 15h, na sede do Sindireceita, situada à Av. Treze de Maio 23 sala 808 - Centro.

Hoje em dois horários: às 11h e às 15h na sede do Sindicato, - Rua Brigadeiro Tobias, 577 - Conj. 109 , 1º Andar, Luz.

Hoje, às 15h, na sede, Rua Almirante Barroso nº 1148, 1º andar, sala 06.

Hoje, às 15h, na sala polivalente, 13° andar do Edifício sede do Ministério da Fazenda. Rua Marechal Deodoro, 555.

Hoje, às 9h, na sede do Sindicato, Rua Celso Garcia, 585, Vila Nascente.

1 - Avaliação de Conjuntura

2 - Unificação da Administração Tributária

A greve dos Técnicos da Receita Federal no Ceará é considerada pelo superintendente da 3ª Região Fiscal, Paulo Lacerda - Auditor Fiscal, como ?uma infantilidade?, porém causa preocupação à administração, levando o mesmo a ingressar na Advocacia Geral da União (AGU) de ação contra a greve dos Técnicos. Preocupação esta que não ocorreu quanto a greve dos fiscais, supostamente detentores das atribuições do órgão Receita Federal do Brasil

Veja as matéria publicadas nos jornais de Fortaleza

Manifestação dos TRFs baianos na última segunda-feira

Nesta segunda-feira (26), os Técnicos lotados em Salvador, Camaçari, Ilhéus e agências jurisdicionadas promoveram, em frente ao edifício-sede do Ministério da Fazenda na Bahia, uma manifestação contra o Corporativismo na Receita Federal. Com faixas que diziam: ?Monarquista: a Receita é coisa pública!? e ?A Receita não é Feudo?, os Técnicos ataram suas mãos em sinal de protesto contra atitudes corporativistas que têm impedido os TRFs de exercerem suas atribuições, como as ameaças ao cerceamento do seu campo de atuação legal na emissão de pareceres e despachos aduaneiros.

Os Técnicos também se solidarizaram com os colegas do Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, que foram barrados por um piquete dos auditores-fiscais, durante a chamada ?greve do feriadão? do fiscais, realizada nos últimos dias 8 e 9 pela Unafisco. Os Técnicos chamaram ainda a atenção para o fato de que o discurso da Unafisco esconde um falso moralismo, pois mais de 40% daquela categoria é oriunda de transposições ou ?trens-da-alegria?, como o concurso para AFTN de 1991, incluindo-se entre estes o próprio presidente da Unafisco Sindical, e entre aqueles o Secretário Jorge Rachid. Pediram também que o problema da criação da Super-Receita seja encarado de forma republicana, com o atendimento dos interesses da instituição e da sociedade brasileira, e não de uma categoria de funcionários em particular. ?Como poderemos ter 6 ou 7 categorias diferentes, com padrões salariais tão discrepantes, dentro da Super-Receita, todas executando praticamente o mesmo trabalho??, questionou o delegado sindical Agnelo Régis dos Santos. O evento atraiu a atenção da imprensa local, que deu ampla cobertura ao protesto.

Técnicos da Receita Federal em Belém fazem protesto