O presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, participou, ontem (15), em Brasília (DF), da abertura do 3º Congresso Extraordinário dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, promovido pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap). O evento também marca os 24 anos da entidade. A solenidade de abertura do Congresso contou com a presença de várias lideranças sindicais e dos deputados federais, Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), Darcísio Perondi (PMDB/RS) e do senador Paulo Paim (PT/RS).
O presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, destacou a importância do trabalho realizado pela Cobap no Congresso Nacional e a participação dos mais de 26 milhões de aposentados no cenário político do País. Ele ressaltou a força da Confederação e destacou que a entidade e seus representantes devem ampliar ainda mais sua atuação no Congresso Nacional. ?Vocês aposentados têm força e sua Confederação dispõe de representatividade suficiente para não depender de nenhuma central sindical para falar em seu nome. No próximo ano teremos uma eleição importante e vocês devem usar esse poder para eleger candidatos efetivamente comprometidos com as suas bandeiras de luta?, disse.
Fim do IPI reduzido para fogão e geladeira está em estudo, diz ministro
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (15) que o Ministério da Fazenda ainda estuda se haverá ou não a prorrogação da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca. A linha branca envolve itens eletrodomésticos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar. Segundo ele, haverá uma definição até o final do mês, quando terminaria o prazo do benefício.
O ministro, no entanto, recomendou que, quem tiver dinheiro, que compre agora. "O presidente tem dito que quer que as donas de casa comprem máquina de lavar para não lavarem roupa na mão e comprem fogão para os maridos fazerem o almoço de domingo com um fogão mais novo", disse o ministro.
Paulo Bernardo evitou comentar sobre a devolução das restituições do Imposto de Renda que estariam sendo represadas por dificuldades na arrecadação de receitas. Ele disse que esse é um assunto do Ministério da Fazenda, mas lembrou que este ano o governo tem uma situação mais apertada do ponto de vista fiscal, com redução das receitas. Ele destacou, no entanto, que, apesar disso, o governo aumentou o auxílio a Estados e municípios e manteve os programas sociais e os investimentos. "Vamos conseguir fechar as contas. Com aperto, mas vai dar certo", afirmou Paulo Bernardo, lembrando que o governo foi obrigado a reduzir a meta do superávit primário. (Informações da Agência Estado)
Pará integra rota internacional de contrabando, diz PF
O centro de Belém/PA é um dos maiores pontos de venda de produtos piratas do Norte do País. É possível encontrar roupas, calçados, brinquedos, CDs e DVDs falsificados. De acordo com a polícia, a rota usada pelos contrabandistas começa na Ásia, onde as mercadorias são embarcadas em navios para o Suriname. De lá, os produtos são colocados em barcos menores e levados para o Pará. A geografia na Região Amazônica favorece a ação das quadrilhas. "A maior dificuldade é a extensa área a ser fiscalizada. Há um grande número de rios e canais e as embarcações que saem do Suriname têm facilidade para se esconder", disse o superintendente adjunto da Receita Federal, Ocenir Sanches.
Segundo a Receita Federal, Abaetetuba é um dos municípios que servem como porta de entrada de drogas, armas e produtos contrabandeados. Do Pará, parte das mercadorias é transportada em carretas para o Sul e Sudeste do País. O restante é vendido no mercado paraense.
Uma das quadrilhas presas neste ano era formada por 15 pessoas. Catorze eram de Abaetetuba, onde os contrabandistas usam até adolescentes para vender mercadorias em praça pública. E, para dificultar ainda mais a fiscalização, as quadrilhas acabam recrutando pescadores para transportar os produtos. Um deles foi preso pela PF. Ele levava mercadorias no barco dele até um local indicado pelos criminosos. Só no ano passado, a polícia e a Receita Federal apreenderam R$ 11 milhões em contrabando no Pará. Neste ano, já foram mais de R$ 12 milhões. (Informações do G1)
Fuga da fiscalização provoca
grave colisão