A Diretoria Executiva Nacional (DEN) informa que os Analistas-Tributários interessados em apresentar sugestões de modificação nas atuais regras do concurso de remoção podem encaminhar suas propostas, via correio eletrônico, para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A revista Época desta semana traz em destaque uma entrevista com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O texto destaca os avanços do governo e os elevados índices de aprovação popular, os mais altos da história política brasileira e os sinais de prestígio crescente com os chefes de Estado que é personagem de reportagens elogiosas dos principais veículos da imprensa mundial.
Na entrevista Lula falou sobre as medidas adotadas para amenizar os efeitos da crise internacional no Brasil. Veja abaixo alguns trechos: ?Defendo menos impostos se isso não contribuir apenas para aumentar o lucro empresarial, mas também para a geração de empregos e a distribuição de renda. Em todos os países mais pobres, a carga tributária é muito baixa. Em todos os países com a melhor qualidade de vida, é muito alta. Você pode pegar da Finlândia até a Inglaterra. Em alguns lugares, você taxa menos a produção e taxa muito a pessoa física, o rendimento. Não existe outro jeito de fazer justiça social. Como você acha que a Suécia construiu justiça social, a Noruega, a França? Com uma forte capacidade de arrecadação do Estado. Lógico que, se o Estado criar as condições para desonerar o investimento do setor produtivo e aumentar o pagamento da renda das pessoas, você pode substituir. Mas o debate sobre Estado mínimo é uma bobagem. Ou você tem um Estado que funciona ou aquele que não funciona. Como você quer melhorar o atendimento no balcão se não tiver gente para atender no balcão? O Estado tem de ter um conjunto de pessoas capacitadas. O Estado só vai atender a população se for uma máquina azeitada, funcionando bem, com o pessoal bem remunerado. Não podemos ser hipócritas.
ÉPOCA - Com o envelhecimento da população, a questão do deficit da Previdência se torna ainda mais urgente. O que o senhor acha que deveríamos fazer? Lula - Sou defensor da ideia de que, a cada 30 anos, deveríamos fazer uma reforma da Previdência. Uma geração tem de preparar a aposentadoria da geração seguinte. Antigamente, a gente se aposentava com 35 anos de trabalho e vivia até os 60, 62. Na minha geração, poucas pessoas conheciam os avós. Hoje, as pessoas estão com uma média de 73. Daqui a pouco, chegarão a 80, 90. As pessoas não podem ficar aposentadas mais tempo do que contribuíram. Precisamos fazer uma reforma da Previdência pensando em daqui a 30 anos. Acho que é possível. Temos de fazer um trabalho de convencimento, mas é possível chegar lá. Agora, é bom esclarecer que a Previdência não tem deficit. Há um empate entre aquilo que os trabalhadores pagam e aquilo que outros trabalhadores recebem. O que acontece é outra coisa. O Tesouro joga nas costas da Previdência os gastos com a Seguridade Social. Mas as receitas da Previdência cobrem os gastos com suas pensões. Isso precisa ficar claro.
ÉPOCA - Quando olha para sua passagem pela Presidência, qual é sua visão? Lula - O ser humano não é levado em conta pela quantidade de dinheiro que tem. É levado em conta pelo que faz. Pelo que é. O Brasil teve muitas décadas de subserviência. Isso acabou. Outro dia eu disse: "Feliz do país que terá em 2010 uma disputa entre Serra e Dilma". Você vai ter duas pessoas que têm divergências, concepções diferentes, mas duas pessoas que têm passado político. Foi importante eu e o Fernando Henrique Cardoso disputarmos, sabe? Foi uma melhora no quadro espetacular. E isso foi uma conquista do Brasil, foi uma conquista de todo mundo. Eu acho que quem vier depois de mim vai pegar o país mais elaborado, mais estruturado. Aí, fica mais fácil. E quero que quem vier depois de mim, o outro ou a outra, deixe o país muito mais preparado para 2022, que são 200 anos de independência.
Mais uma vez a administração da 7ª RF dá prova de sua incompetência. Antes parecia corporativismo. O fracasso dos últimos resultados fiscais comprovam. Outrora foram as portarias da superintendente que desconheceu a nomenclatura das categorias que dirige. Agora o Informe-se, órgão oficial insiste no mesmo erro designando a categoria como Analista-Técnico, nome inexistente.
O Sindireceita, alerta aos interesses dos Analistas-Tributários e do bom funcionamento da RFB, de forma didática, procura ensinar aos gestores desavisados o conhecimento da lei. No entanto, parece, que na 7ª RF aprendizado é difícil eis que foram adestrados por uma mentalidade corporativa de outro sindicato.