A presidente Dilma Rousseff lidera um governo de coalizão e como tal terá que administrar, e eventualmente arbitrar, as disputas internas por espaço e recursos públicos.
A correlação de forças interna é que determinará o nível de concessão que a Presidente terá que fazer, à direita ou à esquerda, para pacificar sua equipe e também a base de sustentação no Congresso.
Os três recursos de poder historicamente utilizados no presidencialismo de coalizão são conhecidos: distribuir cargos, compartilhando a gestão, negociar o conteúdo da política pública, aceitando sugestão da base, e liberar recursos orçamentários, por emenda, convênio ou liberalidade.
Veja aqui na íntegra o artigo do Antônio Augusto de Queiroz.