Um Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, que trabalha na conferência física de cargas no Porto de Itajaí/SC, foi o responsável pela apreensão de 60 toneladas de lixo que foram embarcados em seis contêineres vindos da Espanha. A apreensão, realizada na última sexta-feira, dia 2 de setembro, ocorreu após os contêineres serem encaminhados para o chamando “canal vermelho” e serem vistoriados pelo Analista-Tributário, que atua neste setor da fiscalização.
O material foi importado por uma empresa gaúcha e estava identificado como aparas de plástico e material reciclável. Mas, junto ao material plástico estavam misturados lixo orgânico, além de larvas e insetos. Após análises da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi constatado que o material não poderia entrar no País por apresentar condições sanitárias perigosas. A carga está armazenada em uma área isolada do porto de Itajaí, onde permanecerá até ser mandada de volta para a Espanha.
Rio Grande
A fraude na identificação do lixo foi a mesma utilizada em outra apreensão proveniente do exterior, que ocorreu no ano passado. Em agosto de 2010, uma carga de 22 toneladas de lixo foi encontrada em material importado como aparas de plástico no porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Os contêineres, com fraldas usadas e embalagens vazias, haviam sido importados da Alemanha. À época, a empresa responsável pelas importações disse que sofreu um golpe, e a transportadora foi multada em R$ 1,5 milhão e teve que arcar com os custos de levar o material de volta à Europa. (Com informações dos jornais Gazeta do Povo e Estado de São Paulo).