Com o objetivo de valorizar e ampliar a divulgação desta importante atividade que é fundamental para o controle aduaneiro, a Diretoria Executiva Nacional do Sindireceita, por meio da Diretoria de Assuntos Aduaneiros, produziu uma série de vídeos que mostra o trabalho dos condutores de cães de faro e que também conta as histórias dos servidores que decidiram integrar as equipes K9 da Receita Federal do Brasil.
Neste vídeo, o Sindireceita apresenta o trabalho realizado pelo Analista-Tributário Aldo Luiz e seu parceiro K9, o agente canino Bruce. O ATRFB atua, desde o ano 2000, na Seção de Vigilância Aduaneira (SAVIG) do Aeroporto Internacional de Brasília (DF). Na entrevista, Aldo Luiz explica a importância dos cães de faro da Receita Federal do Brasil no combate a crimes como o tráfico de drogas; esclarece o atual cenário de déficit no quantitativo de agentes caninos; resultados obtidos pelas Equipes K9; treinamento e convivência com os agentes caninos; e muito mais.
O Analista-Tributário, que já conhecia as atividades operacionais da equipe k9, atua como condutor desde o ano passado (2021), quando realizou o curso de formação do Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF), localizado em Vitória/ES.
“No combate ao crime de tráfico de drogas, o agente canino é peça fundamental. O ser humano possui 5 milhões de célula olfativas, o nosso cão de faro possui 250 milhões. O cão de faro consegue ser uma ferramenta fundamental para encontrar drogas escondidas nas encomendas e nas malas dos viajantes”, conta Aldo Luiz.
Apesar do trabalho consistente, o quantitativo da equipe k9 da Receita Federal ainda está abaixo do que em relação a outros países e do que é projeto pelo próprio órgão. “No Brasil, atualmente, a gente conta com aproximadamente 40 equipes de cães de faro, cada equipe é composto por um cão de faro e um condutor. Nas projeções do CNK9 a ideia é termos 100 equipes até 2025. Mesmo com esse quantitativo de 100 equipes ainda estamos longe de países como Argentina ou EUA. Para vocês terem um exemplo, a Argentina conta com mais de 300 equipes de cães de faro e os EUA com mais de 2 mil.”
Aldo ainda tece elogios ao ser perguntado sobre como se sente sobre o trabalho realizado no Aeroporto Internacional de Brasília. “Eu adoro o que eu faço, tenho prazer em sair todo dia para trabalhar. O trabalho em si é um trabalho vibrante, você tem autonomia (...) É muito legal quando você vê ele sentar em frente a uma mala, você abri-la e descobrir que ali tem drogas, e que você está trabalhando em prol da sociedade. Isso é muito prazeroso”, concluiu.
A produção da série “Histórias – Equipe K9” destaca a formação dos novos condutores que integram o projeto de expansão do CNCF que tem por objetivo ser referência para a Organização Mundial das Aduanas (OMA) no combate às drogas e na criação de centros regionais de condutores de cães de faro.