Analista-Tributário explica processo do IX Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias

 

O Analista-Tributário Douglas da Silva Lopes é chefe da seção de Logística da Alfândega, órgão que comanda a destruição do material em Belém
Desde o início do mês passado até o final deste mês, acontece o IX Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias, em 78 unidades da Receita Federal do Brasil. O material é resultado de apreensões de várias operações da Receita feitas ao longo de 2011. Segundo o Analista-Tributário Douglas da Silva Lopes, chefe da seção de Logística da Alfândega, órgão que comanda a destruição do material em Belém, “são produtos piratas, contrabandeados ou importados de forma irregular”.

O destino dos produtos apreendidos pela Receita Federal ocorre de quatro maneiras. Eles podem ser incorporados, leiloados, doados ou destruídos. Os pirateados, por exemplo, são destruídos como uma medida de proteção à saúde da população. “Os piratas não podem ser leiloados, então precisam ser destruídos. Algumas roupas podem ser doadas, quando é possível fazer a descaracterização sem danificar a peça”, explica o Analista-Tributário.

Na 2ª Região Fiscal, que abrange seis estados, serão destruídas 120 toneladas de mercadorias, avaliadas em cerca de R$5 milhões. Na unidade do aeroporto e dos portos de Belém, foram apreendidas cerca de 80 toneladas de produtos. Algo em torno de R$1 milhão em mercadorias.

Entre os produtos que estão sendo destruídos estão cigarros, bebidas, cosméticos, roupas, óculos, relógios, etc. “Os produtos estão sendo destruídos por uma empresa contratada e os servidores da Receita estão acompanhando a ação”, diz Douglas.

De acordo com o servidor, para fazer a destruição, os produtos são esmagados, triturados e, por fim, incinerados. (Com informações do Diário do Pará)