Valmir Benício lança o livro “Nós, Nosso Mundo e Nosso Comportamento”

O livro “Nós, Nosso Mundo e Nosso Comportamento”, de autoria de Valmir Benício, foi lançado no sábado (02/06), na Livraria Nobel de São Sebastião do Paraíso. O advogado e professor, atualmente exercendo o cargo de analista tributário na agência da Receita Federal de Paraíso, analisa nesta obra temas sociais polêmicos, buscando uma abordagem diferenciada, para promover reflexões mais amplas.


Através de tópicos como “Aspectos do Mundo Feminino”, “Humilhação Social”, “O poder da mídia”, “Aspectos da Corrupção Brasileira” e “Aspectos da Discriminação e Preconceito”, o autor promove a releitura e a reflexão de temas que pertencem à vida e ao comportamento humano.


Em entrevista ao Jornal do Sudoeste, Valmir fala sobre o livro e suas motivações para publicá-lo.

O evento na Livraria Nobel foi o lançamento oficial do livro “Nós, Nosso Mundo e Nosso Comportamento”?  

Sim. Eu farei outros eventos na Livraria Nobel, que tem franquias em todo Brasil. Estou querendo rodar o país para divulgar este trabalho. Ele está tendo uma boa aceitação, mas as pessoas ainda não o conhecem. Meu maior desafio, agora, será divulgar. Vou participar da Bienal do Livro, de São Paulo, em agosto, que é o maior evento literário do país. Em junho, participarei de tarde de autógrafos em Poços de Caldas e Belo Horizonte. Em julho, em Fortaleza, São Bernardo do Campo, Santos e Florianópolis.


O que o motivou a escrever um livro sobre comportamento humano?   

Na adolescência, eu tinha o perfil que chamamos de alienado. Mas tinha um irmão que sempre foi ligado a movimento de protestos, ao PT em São Bernardo do Campo, na época que o PT tinha aquele perfil de oposição, de combate às injustiças. Ele participava de movimentos negros, gostava de músicas de protesto, como Geraldo Vandré, Belchior, Raul Seixas. Eu achava isso meio chato. Mas conforme fui amadurecendo, estudando, comecei a perceber que algumas coisas estavam realmente erradas. Tive a oportunidade de estudar nas melhores faculdades do país, onde comecei a ter outra visão das coisas. Apaixonei-me por alguns temas, como discriminação racial, desemprego e corrupção, pois acabamos convivendo com isso.


O livro tem um forte en-foque em questões femininas. Por quê?

Porque eu vi muita injustiça contra a mulher. Principalmente, com relação à violência. E acabei infelizmente convivendo com isso, também. Tudo começou por este tema, que foi meu cartão de visitas. Eu elaborei um site, onde passei a disponibilizar textos sobre as questões da mulher. E um tema chamou a atenção da organização “Espaço Mulher”. Eles me convidaram para ser palestran-te em um congresso, em 2009. Então, percebi que o que eu estava escrevendo não era besteira. A forma como apresentei os temas foi uma forma diferenciada. As pessoas se surpreenderam com um homem falando sobre temas dos quais, geralmente, apenas as mulheres se queixam. Isso chamou a atenção das pessoas. Eles me falaram que eu estava no caminho certo com o meu projeto de escrever um livro. E comecei a desenvolver este trabalho.


As mulheres acabam gostando especialmente do seu livro?

Sim, porque na verdade estou passando uma parte do mundo masculino, que elas só imaginam. Há uma fascinação das mulheres em saber como é o mundo masculino. Eu brinco na obra que uma boa chance para as mulheres saberem como é o mundo masculino é estarem em um vestiário masculino. Ali, elas saberiam realmente como os homens veem as mulheres. Isso é muito importante, saber como é o mundo masculino. Isso pode ajudar a melhorar os relacionamentos. Desvendar os segredos do mundo masculino. Eu faço isso escrevendo sobre o mundo feminino da perspectiva de um homem.


O livro está dividido em três capítulos. Sobre o que trata cada um?

A primeira parte trata dos comportamentos, de relacionamento e sobre as questões da mulher. A segunda parte faz uma reflexão sobre alguns temas, como religião, que sempre me apaixonou, existência de Deus, paradoxo entre Ciência e Religião, entre outros. Depois, há a parte sobre os problemas sociais, que também sempre me chamaram atenção. A parte de desemprego, por exemplo. Eu cresci no ABC Paulista, onde há muitas indústrias, e vivi de perto as mazelas do desemprego. Também falo de discriminação e corrupção.


Você acabou ligando seu trabalho na Receita Federal à literatura?

Quando gostamos de escrever, não passamos despercebidos em nosso meio profissional. Eu tive o prazer de participar de alguns trabalhos da Receita, ligados a outros temas. Alguns textos foram selecionados para um projeto que resgata a história da Receita Federal no Brasil. Eu escrevi, por exemplo, a história de uma servidora de Paraíso, a Noêmia da Silva Neves, que será lançada neste ano, na 2ª edição do livro “Histórias de Trabalho da Receita Federal do Brasil - Relatos Escritos e Fotografias”, com textos escritos por funcionários da Receita, selecionados em todo o Brasil. Ela tem 84 anos e foi nomeada por Getúlio Vargas, na época em que a Receita chamava-se Coletoria.


Como as pessoas podem adquirir seu livro e acompanhar seus trabalhos?

O livro está à venda na Livraria Nobel. Eu também tenho um blog: http://vpbevc.blog. uol. com.br. Nele, há mais informações sobre os temas que estou abordando, há também a programação de divulgação, o link para comprar via internet e os endereços das livrarias que disponibilizam meu livro.


Valmir Benício nasceu em 31 de Março de 1966, em São Caetano do Sul – SP. É Bacharel em Administração de Empresas, com Habilitação em Comércio Exterior, pelo Instituto Metodista de Ensino Superior – SP, Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – SP, e pós-graduado em Direito Tributário, pela mesma instituição. (Informações do Jornal do Sudoeste).