O Analista-Tributário, Felipe Martins, esteve presente no lançamento do Núcleo DF do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, realizado dia 27 de março, em Brasília/DF. O grupo, que teve sua primeira reunião ainda no final de 2013, empossou como coordenadora do Núcleo DF, Eugênia Lacerda, servidora pública do Tribunal Superior Eleitoral e da diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).
O evento foi realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal e teve como presidente da mesa, o deputado distrital, Chico Leite (PT/DF), e contou com a presença do deputado federal, Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), da coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Maria Lúcia Fattorelli, da Coordenadora do Núcleo DF da Auditoria Cidadã, Eugênia Lacerda, do diretor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, Sadi Dal Rosso, do presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do Distrito Federal(Sindical), Adriano Campos, e de Antônio Carlos de Andrade (PSOL/DF).
O deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) definiu a dívida pública como a demonstração da “supremacia dos interesses do mercado financeiro” sobre a política econômica brasileira. Maria Lúcia Fatorelli falou sobre a importância do trabalho da Auditoria Cidadã, que luta pela Auditoria oficial da dívida pública do País, prevista na Constituição de 1988. “A destinação de mais de 40% dos recursos da União para a dívida é o que tira os direitos sociais que a população cobrou nas ruas em junho do ano passado”, exclamou. A coordenadora do Núcleo, Eugênia Lacerda, deteve-se sobre o impacto da dívida pública no Distrito Federal e a importância da mobilização local pela auditoria da dívida. “A dívida do Distrito Federal e dos demais estados da federação é o que alimenta o sistema da dívida. No DF a criação de emprego, e a prestação de serviços públicos como saúde, educação e transporte são altamente comprometidos com o custo da dívida”, ressaltou.
O Analista-Tributário, Felipe Martins, ressalta que com a criação dos núcleos regionais, ficou evidenciado um perfil intrigante do sistema da dívida pública. "Assim como nas demais unidades federativas, no DF, o maior credor é a União. Esta, por sua vez, compromete 44% de seu orçamento com o serviço da dívida pública, sufocando não apenas suas próprias demandas, como as demandas dos Estados, municípios e do DF”, pontuou.
