A Diretoria Executiva Nacional do Sindireceita parabeniza a classe trabalhadora brasileira em decorrência da passagem de mais um Dia Internacional da Luta dos Trabalhadores. A data, consagrada como feriado nacional em vários países, marca no calendário a defesa dos direitos dos trabalhadores, constantemente acossados pelas elites econômicas.
Nós, Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (ATRFB), servidores públicos de uma carreira típica de Estado, somos parte dos homenageados no 1º de Maio. Diariamente, em todos as Unidades da Federação, cumprimos nosso dever público, para fortalecer a capacidade de arrecadação do País, na busca da justiça social, na perspectiva de um Brasil equilibrado e soberano. Nosso cargo contribui enormemente para a existência de instituições e órgãos republicanos, que sirvam ao bem comum e à causa pública. Isso ganha ainda mais relevância num País, que teve desde sua formação o patrimonialismo, como característica da relação dos governantes e agentes públicos com o Erário. Essa luta nós travamos diariamente.
Em consonância com o espírito do 1º de Maio estamos engajados na defesa dos direitos dos ATRFBs, em parceria com o conjunto dos servidores públicos federais. No próximo 7 de maio, haverá em Brasília, uma Marcha nacional como parte da mobilização da Campanha Salarial 2014, promovida pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais.
A DEN deseja um bom feriado, para que se renove o ânimo de luta em defesa dos nossos direitos!
História do 1º de Maio
Em 1º de Maio de 1886 ocorreu uma das maiores greves da história. Nos EUA, quase todo o proletariado industrial parou suas atividades reivindicando a jornada de trabalho das 8 horas. À época a jornada média era de 15 horas diárias nos EUA e Europa. Um conjunto de protestos em anos anteriores colaboraram para que a pauta e a data fossem escolhidas. A redução da jornada de trabalho, bandeira estratégica dos trabalhadores até hoje, foi centralizada no 1º de Maio devido a ser durante este mês que se renovavam a maioria dos contratos coletivos nos EUA.
Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.Contudo, parte da patronal não queria ceder e pressionou o governo a espantar o movimento com as forças policiais. A greve foi duramente reprimida em algumas localidades, especialmente em Chicago. Do protesto seguiram-se dias de repressão e distúrbios. Centenas de trabalhadores foram mortos e feridos.
Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração do capital ao mundo do trabalho. (Com informações históricas retiradas no Blog do Miro)