Sistema Nacional de Crédito Cooperativo cresce mais que Sistema Financeiro Nacional, em 2013

Sistema Nacional de Crédito Cooperativo cresce mais que Sistema Financeiro Nacional, em 2013

Vantagens do cooperativismo de crédito fizeram desempenho das cooperativas ser 100% superior em relação aos bancos tradicionais

O Banco Central do Brasil (BC) divulgou, no primeiro semestre deste ano, dados consolidados que apontam um crescimento em torno de 21% do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, no ano passado, enquanto o Sistema Financeiro Nacional cresceu 10%, no mesmo período.

Em conjunto, as 1.154 cooperativas de crédito brasileiras (e suas respectivas centrais, confederações e bancos) finalizaram o ano de 2013 com crescimento superior a 100% em relação aos bancos tradicionais, mantendo a trajetória de crescimento verificada nos últimos 20 anos.

Os filiados do Sindireceita também tem acesso ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Os interessados podem aderir ao ASAcred, uma instituição financeira singular de responsabilidade limitada sem fins lucrativos, que oferece as melhores soluções financeiras para os associados. Saiba mais sobre o ASAcred. Inicialmente, apenas os filiados de Brasília/DF podem fazer a adesão.

Crescimento

Ainda de acordo com os dados do BC, o volume de ativos das cooperativas cresceu 21%, atingido R$ 166 bilhões, muito próximos dos 20% de crescimento no volume de depósitos e dos 23% verificados nas operações de crédito, nos quais as carteiras atingiram R$ 81 bilhões e R$ 75 bilhões, respectivamente.

Faz parte desse resultado o Sicoob, o maior sistema cooperativista de crédito do Brasil, que conta com várias singulares, inclusive em Uberlândia-MG. Dentre elas, o Sicoob Creditril – Cooperativa de Crédito dos Produtores Rurais e de Livre Admissão do Triângulo Mineiro que conta com mais de 7 mil associados, cujo ativo cresceu 26,42% de maio de 2013 a maio de 2014.

Dentre as vantagens do cooperativismo de crédito, segundo o presidente do Sicoob Creditril e membro do Conselho de Administração do Sicoob Central das Cooperativas de Minas Gerais - Cecremge, Charles Drake, é o retorno financeiro que o cooperativismo proporciona aos sócios. “A partir do momento em que a instituição financeira adere ao cooperativismo, quem ganha são seus donos, os cooperados. Uma cooperativa de crédito não visa o lucro, portanto, todo resultado é repassado para seus sócios”, explica.

Com isso, as cooperativas conseguem transferir vantagens para o cooperado nos produtos e serviços que oferecem. “Temos taxas de financiamento atrativas, linhas de crédito para diferentes setores do mercado, além de vantagens competitivas em produtos oferecidos nos bancos tradicionais como consórcio, previdência privada, aplicações financeiras, etc.”, cita o diretor administrativo do Sicoob Creditril, Roldão Alves.

Outros diferenciais que têm atraído mais pessoas para o cooperativismo de crédito são: o atendimento personalizado, o repasse das sobras e o investimento no cooperado. “As cooperativas estão sempre em busca de prestar o melhor atendimento ao associado e investir em benefícios como orientações financeiras e buscar resultados interessantes financeiramente (sobras de cada exercício), que possam ser distribuídos na sociedade. Pois esse é o dever do cooperativismo de crédito”, destaca Charles Drake.

Desse modo, as cooperativas de crédito do Brasil, que hoje ocupam a sexta posição entre as instituições financeiras nacionais, competindo com grandes bancos, esperam, em pouco tempo, alcançar o topo do ranking. “Basta que o cooperativismo seja ainda mais disseminado no País e que as pessoas conheçam-no melhor, pois apostamos que ele é a grande moeda do terceiro milênio”, finaliza o presidente do Sicoob Creditril. (Com informações da Assessoria de Comunicação Sicoob Creditril)