Trabalho de Analistas-Tributários recebe destaque em relatório da Organização Mundial de Aduanas (OMA)

Trabalho de Analistas-Tributários recebe destaque em relatório da Organização Mundial de Aduanas (OMA)

 

"attachment_76584" align="aligncenter" width="300"]OMA_DESTAQUE Organização Mundial de Aduanas (OMA).

O trabalho em fiscalização aduaneira realizado por três Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil recebeu destaque no relatório “Operation WESTERLIES 3 - A joint enforcement operation against illicit trafficking in methamphetamine by air passengers” [Operação Westerlies 3 - Uma operação de fiscalização conjunta contra o tráfico ilícito de metanfetaminas por passageiros de transportes aéreos], produzido pela Organização Mundial de Aduanas (OMA). A publicação também destaca que entre os 116 países participantes da operação, o Brasil foi o primeiro do ranking mundial em apreensões de metanfetamina, com 6kg retidos e 11 casos registrados no período total da operação, entre os dias 6 a 15 de março de 2015.

O trabalho do ATRFB Anderson Leme Siqueira, lotado no Serviço de Fiscalização de Bagagens (SEBAG), da Alfândega do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (ALF/GRU), recebeu destaque no relatório. O Analista-Tributário atuou presencialmente durante duas semanas na região de Bruxelas, onde está situado o centro de comando e controle da operação. Siqueira contou com o apoio dos também ATRFBs Rogério dos Santos, lotado na ALF/GRU e Elvis Alves da Rocha, lotado no Escritório de Pesquisa e Investigação da 8ª Região Fiscal, que também receberam reconhecimento formal da OMA. O Brasil também foi elogiado pelo relatório por ter emitido alertas que resultaram em outras importantes apreensões.

"attachment_76587" align="aligncenter" width="601"]Imagem1 Grande quantidade de metanfetaminas (6kg) apreendidas no Brasil em 9 de março de 2015 indica uma nova rota de tráfico. Imagem: Relatório Final da Operação Westerlies 3.

O relatório destaca duas apreensões brasileiras de metanfetaminas, sendo a primeira de 6kg vindos da França e, a segunda, de 0.113kg oriundos dos Países Baixos. O estudo ressalta que a apreensão da droga vinda destas regiões é uma rotina nova observada pela operação. “É comum que a metanfetamina seja produzida na África Ocidental e entregue pelo ar, via Europa, para o lado leste, mas é muito incomum para essa droga ir para a América do Sul dessa forma. Não há nenhum significado oculto: O Brasil pode ter se tornado um país destino para metanfetamina”, analisa o relatório.